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Estado de Minas

Iepha admite possibilidade de adiar obras na Igrejinha da Pampulha

Medida evitaria cancelamento de 229 cerim�nias de casamento agendadas para 2017. Reuni�o foi Assembleia Legislativa de Minas


postado em 21/11/2016 18:39 / atualizado em 21/11/2016 19:49

As obras na igreja devem ser feitas para adequar o local às normas da Unesco, mas apresenta problemas de infiltração(foto: LEANDRO COURI/EM/D.A PRES)
As obras na igreja devem ser feitas para adequar o local �s normas da Unesco, mas apresenta problemas de infiltra��o (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A PRES)

A possibilidade de adiamento das obras da Igreja de S�o Francisco de Assis para o fim de 2017 foi discutida nesta segunda-feira em audi�ncia p�blica da Comiss�o de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas. Essa seria a alternativa para evitar o cancelamento de 229 cerim�nias de casamento j� agendadas para o pr�ximo ano na Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte.

As obras na igreja devem ser feitas para adequar o local �s normas da Unesco, que a declarou, junto com todo o complexo da Pampulha, como patrim�nio cultural da humanidade, neste ano.

A presidente do Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico (Iepha), Michele Arroyo, participou da audi�ncia. Ela disse que o impasse com rela��o ao local n�o se restringe apenas � quest�o da possibilidade de cancelamento dos casamentos, mas abarca tamb�m a conserva��o da igreja.

Segundo Michele, a Igrejinha da Pampulha apresenta problemas de infiltra��o, comprometendo as estruturas internas, como o forro. No entanto, para tentar resolver o impasse, ela considerou a possibilidade de se adotarem medidas paliativas para conten��o da infiltra��o e o n�o agravamento do problema, e de as obras no local serem adiadas para o fim de 2017, de forma que os casamentos, que est�o marcados at� meados de novembro, possam ser realizados.

“A solu��o tem que vislumbrar a realiza��o dos casamentos em 2017, n�o agendar mais casamentos em 2018 e evitar que a situa��o da igreja piore no ano que vem. Se a obra n�o vai acontecer agora, para atender a agenda de casamentos, n�o vamos desmerecer a situa��o. Temos que tomar medidas para que as chuvas n�o agravem o problema”, explicou Michele.

Entre as medidas, ela sugeriu a coloca��o de uma cobertura nas partes externa e interna da igreja para evitar a entrada da �gua. Caso as obras n�o aconte�am agora, Michele esclareceu que essa decis�o deve ser documentada e encaminhada � Unesco, reafirmando o compromisso de restaura��o, apesar do remanejamento das a��es previstas.

Ela tamb�m pontuou a necessidade de que o governo federal e o munic�pio, respons�veis respectivamente pelos recursos e pela obra em si, manifestem-se sobre a viabilidade de prorroga��o da reforma.

O presidente da Comiss�o, deputado Elismar Prado (sem partido), disse que vai apresentar requerimento solicitando � dire��o do PAC Cidades Hist�ricas e ao Minist�rio do Planejamento informa��es sobre o cronograma da interven��o na igreja e se h� na lei previs�o para prorroga��o da transfer�ncia de recursos federais, caso as obras sejam postergadas.

O diretor do Patrim�nio Cultural da Funda��o Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Carlos Henrique Bicalho, defendeu que a Defesa Civil fa�a uma vistoria na igreja para atestar que ela esteja em condi��es de receber o fluxo de pessoas que ter� caso as obras sejam postergadas por mais um ano.

Representantes das noivas e noivos participaram da audi�ncia. “A sensa��o foi de total desamparo. Eu assinei in�meros contratos, e o preju�zo emocional e financeiro � enorme”, disse Mariana Ribeiro Fernandes, que est� com cerim�nia marcada para abril de 2017. (Com informa��es da Assembleia Legislativa de Minas).


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