A Prefeitura de Lavras confirmou um diagn�stico de leishmaniose visceral humana na cidade do Sul de Minas. Segundo a administra��o municipal, o caso ocorreu com uma moradora do Bairro Morada do Sol II e ela j� teve alta m�dica, depois de passar por tratamento. Ela foi atendida na Unidade de Pronto Atedimento (UPA) e como teve altera��o da fun��o hep�tica, a vigil�ncia da Secretaria Municipal de Sa�de foi avisada.
Todos os c�es encontrados no bairro em quest�o est�o sendo testados para a leishmaniose. Aqueles animais que testarem positivo para a enfermidade ser�o encaminhados para a Universidade Federal de Lavras (Ufla) para serem sacrificados.
Ainda segundo a prefeitura, foram colocadas armadilhas na regi�o de moradia da paciente para confirmar a presen�a do mosquito transmissor da doen�a, que na maioria dos casos � Lutzomya longipalpis. Assim que o mosquito foi detectado, o estado foi acionado e enviou uma equipe para treinar t�cnicos de sa�de locais, segundo a prefeitura.
Quem transmite a doen�a � a f�mea do inseto, popularmente conhecido como mosquito palha. Segundo o Minist�rio da Sa�de, estes insetos s�o pequenos e t�m como caracter�sticas a colora��o amarelada ou de cor palha e suas asas permanecem eretas e semiabertas em posi��o de repouso. O mosquito pica c�es infectados e depois pica os seres humanos, transmitindo o parasita Leishmania chagasi, causador da doen�a.
Dados do MS mostram que, entre 1990 e 2015, Minas Gerais registrou 7.240 casos de leishmaniose visceral, sendo que em 2015, �ltimo ano de informa��es dispon�veis, foram 418 registros. O tratamento est� dispon�vel pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) e, se n�o tratada, a mol�stia evolui para �bito em 90% dos casos. O MS disponibiliza uma s�rie de informa��es sobre a doen�a pelo site https://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/leishmaniose-visceral-lv