
O secret�rio municipal de Cultura e Patrim�nio, Zaqueu Astoni Moreira, explica que o monumento localizado na Pra�a Amadeu Barbosa, de autoria do mestre Jos� Raimundo Pereira, o mestre Juca, e constitu�do por cantaria, esp�cie de rocha bruta, tem grande representatividade para o munic�pio, j� que, no local, ficava a Coluna Saldanha Marinho, o primeiro marco em homenagem aos inconfidentes e atualmente instalado na Pra�a Ces�rio Alvim ou Pra�a da Esta��o. “A relev�ncia tamb�m se deve ao fato de a base ser do s�culo 20 e a cruz do s�culo passado.”
Moradores e visitantes gostaram de ver o monumento de volta. “Ficou �timo, excelente, e � mais um atrativo para os turistas”, o fiscal da feira de hortifrutigranjeiros, que funciona na Barra, Marcelo da Silva. Em duas �pocas do ano, o cruzeiro � alvo de homenagens dos cat�licos: na Festa de Santa Cruz, em Maio, e 14 de setembro, na Exalta��o � Santa Cruz, conforme disse o c�nego Luiz Carneiro na reinaugura��o, em 18 de agosto.
RESTAURO Constru�do em pedra-sab�o e com quatro metros de altura em sua totalidade, o cruzeiro foi restaurado, e teve partes danificadas reproduzidas, com recursos municipais. O servi�o foi entregue ao mestre canteiro Edniz Jos� Reis, o que incluiu ainda limpeza, higieniza��o e revitaliza��o. Para garantir a seguran�a do bem e impedir novos atos de vandalismo ao patrim�nio p�blico, como o ocorrido h� mais de dois anos e que deixou os bra�os da cruz quebrados, a Secretaria de Cultura e Patrim�nio pediu o monitoramento pelas pol�cias Militar e Civil e. aten��o redobrada. Segundo as autoridades, o cruzeiro ficou relegado ao abandono desde a agress�o.
Para entender mais sobre a hist�ria de Ouro Preto, cujo Centro Hist�rico � tombado pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan), � importante lembrar que a coluna Saldanha Marinho foi erguida h� 150 anos na Pra�a Tiradentes. Trata-se de um s�mbolo da Inconfid�ncia Mineira, que homenageia Joaquim Jos� da Silva Xavier (1746-1792), o Tiradentes, e os demais integrantes do movimento que tentou separar o Brasil de Portugal. Constru�da em pedra de cantaria, com seis metros de altura, e batizada com o nome do ent�o presidente da prov�ncia de Minas Gerais, a coluna tem trajet�ria peculiar, que alterna transfer�ncias de local com o sumi�o que intrigou, durante d�cadas, moradores e estudiosos. S� em Belo Horizonte, ela ficou jogada num dep�sito por quase quatro d�cadas. Desde 2009, est� na Pra�a da Esta��o.