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Estado de Minas

Com chuva, c�rregos levam mais lixo para a Lagoa da Pampulha

Toneladas de res�duos s�lidos carreados pelos c�rregos exigem esfor�o extra para manter a limpeza do espelho d'�gua da Pampulha em dia de chuva. Na orla, a paisagem se renova


postado em 24/11/2017 06:00 / atualizado em 24/11/2017 08:48

Servidores retiram rejeitos levados pelos córregos Sarandi e Ressaca em área atrás do Parque Ecológico(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Servidores retiram rejeitos levados pelos c�rregos Sarandi e Ressaca em �rea atr�s do Parque Ecol�gico (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)

A chuva dos �ltimos dias exp�s a fragilidade da Lagoa da Pampulha diante do lixo carreado pelos c�rregos Sarandi e Ressaca. No trecho atr�s do Parque Ecol�gico, res�duos s�lidos, como garrafas PET, peda�os de pl�stico e restos de vegeta��o, faziam press�o, formando uma linha exata que separava a �gua turva da esverdeada. A balsa com equipe de limpeza retirava o material, enquanto, em outro ponto, um bando de capivaras chamava a aten��o de turistas na orla, na vegeta��o renovada pela chuva.

Por dia, s�o recolhidos cerca de 20 toneladas de res�duos no per�odo chuvoso, de acordo com a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Em tempo de estiagem, esse volume � reduzido pela metade. A Sudecap informou que faz a limpeza do espelho d’�gua diariamente. S�o usados dois barcos e uma balsa e, no total, cerca de 30 homens trabalham no servi�o de manuten��o. Por meio de nota, acrescentou que o canal do Ressaca/Sarandi � limpo anualmente, para evitar que sedimentos sejam carregados para a Lagoa.

A bacia � composta por oito cursos d’�gua: c�rregos Mergulh�o, Tijuco, Ressaca, Sarandi, �gua Funda, Bra�na, Olhos D’�gua e AABB. A interven��o complementa as a��es de saneamento integrado, em implementa��o pela Prefeitura de Belo Horizonte e pela Companhia de Saneamento do estado (Copasa), no �mbito do Programa Pampulha Viva, que integra o Programa de Recupera��o e Desenvolvimento Ambiental da Bacia Hidrogr�fica da Pampulha.
Capivaras aproveitam a temperatura amena e a vegetação renovada depois de uma manhã de chuva(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Capivaras aproveitam a temperatura amena e a vegeta��o renovada depois de uma manh� de chuva (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)

CAPIVARAS Nem febre maculosa nem carrapato-estrela afastaram das capivaras o status de celebridades da orla da lagoa, mesmo com casos recentes na capital de mortes provocadas pela doen�a. A aposentada Josefa de F�tima Gon�alves, de 62 anos, mora em Jaru (RO) e est� em Belo Horizonte a passeio. Com o celular em punho, chegou perto das capivaras, que nem se importaram de serem fotografadas. Ela disse n�o temer a febre maculosa. “Em Rond�nia, vivemos em meio a muitos bichos, como a pr�pria capivara, on�a e sucuri”, disse. O casal Eros Soares Ferreira, de 39, Geovana Qu�namo, de 33, n�o sabiam das contamina��es. “Est�vamos andando, vimos, achamos interessante e paramos para olhar”, contou Geovana.

A capivara � um dos hospedeiros do carrapato-estrela. No fim de outubro, foi confirmada a morte, por causa da febre maculosa, de um homem de 42 anos, morador de Contagem, na regi�o metropolitana, visitou a Pampulha antes de manifestar os sintomas. Treze meses antes, um menino de 10, que esteve numa excurs�o no Parque Ecol�gico, tamb�m foi v�tima da doen�a. Tamb�m no fim do m�s passado, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente firmou contrato de manejo das capivaras. Est� prevista a esteriliza��o das cerca de 100 mam�feros existentes na orla.


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