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Estado de Minas

Vacina��o contra febre amarela � recomendada a visitantes de �reas verdes

Exig�ncia tamb�m ser� feita pelo zool�gico, em sua reabertura, no pr�ximo dia 2, depois de ficar fechado de amanh� ao dia 1�. V�rias esp�cies de macacos ficar�o isoladas, fora da �rea de visita��o.


postado em 26/01/2018 06:00 / atualizado em 31/01/2018 18:47

O Museu de História Natural da UFMG, no Horto, está recebendo 130 crianças esta semana para a quarta edição da sua colônia de férias (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
O Museu de Hist�ria Natural da UFMG, no Horto, est� recebendo 130 crian�as esta semana para a quarta edi��o da sua col�nia de f�rias (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

O Museu de Hist�ria Natural e Jardim Bot�nico da UFMG, na Regi�o Leste, uma das principais �reas verdes de Belo Horizonte, est� recomendando que visitantes que quiserem desfrutar do local, instalado em uma �rea de aproximadamente 600.000 metros quadrados e com vegeta��o t�pica da Mata Atl�ntica, se vacinem contra a febre amarela 10 dias antes da visita. O museu segue o protocolo das secretarias estaduais e municipais, j� que BH decretou situa��o de emerg�ncia por conta da endemia. 


Nesta semana, acontece no museu a 14ª edi��o da col�nia de f�rias, com cerca de 130 crian�as, com idades entre 5 e 12 anos. No entanto, os pais e respons�veis podem ficar mais tranquilos, j� que nenhum animal foi encontrado morto nos arredores do local. Em Minas Gerais, oficialmente 25 pessoas morreram em decorr�ncia do surto no estado. 


A dire��o da Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica de BH anunciou anteontem o fechamento, entre amanh� e 1º de fevereiro, do jardim zool�gico, na Pampulha. A partir da reabertura, no dia 2, ser� exigida a apresenta��o do cart�o de vacina��o contra a febre amarela para todos os visitantes, mesmo que n�o tenha sido registrado nenhum caso na regi�o. Segundo o presidente da funda��o, S�rgio Augusto Domingues, a medida � necess�ria para a log�stica de remanejamento dos primatas para uma �rea de reserva, onde n�o haver� visita��o p�blica, com telas finas de prote��o impedindo o acesso de insetos, garantindo a sa�de e o bem-estar dos animais. N�o h� prazo para o fim do isolamento.

A advogada Daniele Mello e a dona de casa Francielle Mendes Anacleto passeavam ontem com as filhas no Jardim Zoológico (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
A advogada Daniele Mello e a dona de casa Francielle Mendes Anacleto passeavam ontem com as filhas no Jardim Zool�gico (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


TREINAMENTO Durante esta semana, os funcion�rios de portaria e vigil�ncia passar�o por treinamento para exigir e identificar dos visitantes, quando da reabertura, o cart�o de vacina��o contra a febre amarela e ser�o utilizados v�rios meios de divulga��o “para que a pessoa n�o se desloque de forma desavisada e seja impedida de entrar por n�o portar o documento exigido”.

De acordo com S�rgio Augusto, todos os animais falecidos no zoo passam por necropsia e qualquer doen�a identificada � avaliada e sua evolu��o monitorada por equipes de veterin�rios, bi�logos e tratadores. O zool�gico conta com 100 funcion�rios, entre efetivos, terceirizados e permission�rios. Adriana Marques, permission�ria da pra�a de alimenta��o, disse que s� tomou conhecimento do fechamento � visita��o pela imprensa. “Fomos pegos de surpresa. Mas ontem (anteontem) fomos avisados de que precisamos tomar a vacina.”

A advogada Daniele Mello e a dona de casa Francielle Mendes Anacleto, que passeavam com as filhas Malu, Isabela e Manoela, apoiaram a proposta de isolamento dos primatas. Segundo Daniele, todas est�o vacinadas e a medida de evitar o contato dos macacos com o p�blico � importante, “porque muita gente ignora que o transmissor � o mosquito e acha que os macacos s�o os vil�es da doen�a”.

Embora n�o tenha registros de casos da doen�a nas proximidades do zoo, S�rgio Augusto explica que adotar essa exig�ncia do cart�o de vacina��o para visita��o do espa�o � important�ssimo, pois � um dos locais da cidade que mais concentram pessoas nos fins de semana e est� em meio � mata. “Assim, contribu�mos para sensibilizar a popula��o, aumentar as taxas de vacina��o, garantir a seguran�a dos que visitam ou trabalham no zool�gico e atuamos na conten��o do avan�o da doen�a para o meio urbano e tamb�m preservamos os animais que aqui est�o”, afirma o presidente da funda��o.

*Sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie


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