(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MEIO AMBIENTE

2 anos depois de Mariana fiscaliza��o de barragens ainda aguarda lei

Deputados, ativistas e atingidos discutem, nesta ter�a-feira, em audi�ncia p�blica na Assembleia Legislativa, a lei de fiscaliza��o de barragens proposta em 2016


postado em 19/02/2018 10:33 / atualizado em 19/02/2018 11:05

Material publicitário conclama a presença de pessoas na audiência pública sobre barragens(foto: Divulgação)
Material publicit�rio conclama a presen�a de pessoas na audi�ncia p�blica sobre barragens (foto: Divulga��o)
Dois anos e quatro meses depois de o rompimento da Barragem do Fund�o, em Mariana, e a nova legisla��o sobre fiscaliza��o de barragens ainda se arrasta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e ser� apreciado em audi�ncia p�blica nesta ter�a-feira, 14h30, no Plenarinho II. O Projeto de Lei 3.676, de autoria da Comiss�o Especial de Barragens, foi concebido menos de um ano depois de a maior trag�dia socioambiental brasileira ter matado 19 pessoas e devastar a Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce.

O projeto recebeu 55 mil assinaturas e muitos ativistas reclamam que a proposta original foi desvirtuada ao longo de sua tramita��o. A proposta � avaliada pelas comiss�es e s� depois segue para vota��o em segundo turno, mas pode ser alterada ap�s a audi�ncia p�blica. 


A proposta de legisla��o prev� uma s�rie de medidas mais exigentes no que se refere � classifica��o de risco das barragens, abrangendo todos os empreendimentos que tenham um barramento com altura acima de 15 metros, 3 milh�es de metros c�bicos de capacidade, que retenha materiais perigosos ou que tenha potencial de dano ambiental alto e m�dio.

Entre as exig�ncias, est� a possibilidade de a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel demandar a revis�o dos projetos por profissionais independentes. O projeto de lei garante, ainda, que haja mais envolvimento e clareza na participa��o das prefeituras dos munic�pios onde a barragem vai ser implantada e tamb�m daqueles que est�o sob a influ�ncia em caso de rompimento e acidentes.

Nenhuma barragem poder� ser constru�da a menos de 10 quil�metros de comunidades e de fontes de abastecimento p�blico, pelo que define o projeto de lei. Um dos grandes avan�os, j� que Bento Rodrigues, o primeiro subdistrito de Mariana atingido pelo barramento romplido da Samarco, ficava � metade desta dist�ncia e h� estruturas como a Barragem Casa de Pedras, em Congonhas, que se localizam a apenas 250 metros das primeiras habita��es.

Entre as presen�as confirmadas est�o representantes da Semad, do Ibama e tamb�m o procurador-geral de Justi�a Adjunto Institucional do Minist�rio P�blico de Minas Gerais, R�mulo de Carvalho Ferraz. Ferraz, inclusive, � um dos que defende que a Samarco volte a operar apenas depois que a legisla��o seja aprovada.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)