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Estado de Minas

Sem reuni�o sobre emerg�ncia, popula��o do entorno da Barragem Casa de Pedra vive apreensiva

Encontro que redefiniria a��es do plano emergencial foi cancelado e nova data para discutir quest�es sobre reservat�rio de rejeitos da CSN, em Congonhas, ainda n�o foi agendada


postado em 11/03/2018 06:00 / atualizado em 11/03/2018 06:54

Barragem Casa de Pedra, da CSN, em Congonhas, preocupa moradores do entorno principalmente no período chuvoso(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Barragem Casa de Pedra, da CSN, em Congonhas, preocupa moradores do entorno principalmente no per�odo chuvoso (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Passados 10 dias do cancelamento da reuni�o que redefiniria as tarefas do Plano de A��o Emergencial de Barragens de Rejeito de Minera��o da Casa de Pedra, a popula��o do entorno do empreendimento da Companhia Sider�rgica Nacional (CSN) em Congonhas segue apreensiva sem saber quando receber� instru��es de como proceder caso a estrutura se rompa. Em pleno per�odo chuvoso, a apreens�o permanece, mas n�o h� nem sequer data para a reuni�o que definir� o dia do treino de evacua��o. O encontro deve definir as tarefas emergenciais que caber�o � Prefeitura de Congonhas, � Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e ao Corpo de Bombeiros em caso de rompimento da barragem.


Segundo a CSN, a empresa depende da Defesa Civil de Congonhas para agendar nova data para a reuni�o. “Quanto ao pr�ximo simulado, ser� discutido justamente nessa reuni�o. A equipe da CSN continua se preparando e debatendo internamente as pr�ximas a��es que ser�o feitas junto �s comunidades, entre elas a realiza��o de novos testes com as sirenes de emerg�ncia”, informou a mineradora por meio de nota. A Prefeitura de Congonhas n�o respondeu ao Estado de Minas at� o fechamento desta edi��o. Por outro lado, moradores da cidade informaram que os bairros onde se encontram os pontos de encontro passaram por limpeza ap�s a den�ncia feita pela reportagem de que havia lixo nesses locais.

No in�cio de mar�o, a Associa��o dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas e Regi�o (Asapec) informou que a Cedec cancelou o encontro alegando que um dos membros n�o poderia participar. A barragem tem 84 metros de altura e comporta quase 10 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio de ferro. Caso se rompa, tr�s bairros da cidade – Cristo Rei, Residencial e Lucas Monteiro –, podem ser atingidos pela lama. Nesses bairros vivem cerca de 4, 8 nul pessoas.

A primeira prova do plano de emerg�ncia criado para a barragem chegou a ser feita em novembro, mas trope�ou em v�rios fatores t�cnicos: foram identificadas falhas nos sistemas de alerta em rela��o � mobilidade das pessoas e ao uso de meios de comunica��o e de r�dio. Na ocasi�o, foi feito o teste com duas sirenes – das cinco que foram instaladas – que emitiram som de alerta e mensagem de evacua��o de resid�ncias para moradores; deslocamento de funcion�rios da empresa de �reas nos dois bairros para pontos de encontro identificados como locais seguros, al�m de avalia��o da sinaliza��o instalada pela empresa nessas rotas de fuga. No total, s�o oito pontos de encontro. Reportagem do Estado de Minas mostrou que os pontos de encontro estavam completamente abandonados, em terrenos baldios usados como bota-foras de lixo e entulho. Ap�s as falhas, uma reuni�o foi marcada para definir as tarefas emergenciais.


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