Dan�arinos de lindy hop e breakdance se divertem em batalha em BH

De um lado, os corpos embalados pelo swing jazz com vestes vintage, que remetem � d�cada de 20. Do outro, os dan�arinos que se remexem com movimentos acrob�ticos, meias altas, t�nis e moletons que rememoram os anos 70. Apesar de parecerem dan�as completamente diferentes, o lindy hop e o breaking t�m um passado comum. Os estilos nasceram em Nova York (EUA) e, ontem, se uniram para a primeira edi��o da batalha de ritmos, com o intuito de resgatar as origens comuns e fazer muita gente dan�ar. O encontro atraiu dezenas de amantes da dan�a e curiosos na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

Os grupos BeHoppers – formado por feras do lindy hop –, e Spin Force Crew – trupe de breakdance, um dos pilares da cultura hip-hop –, levaram para uma pista de dan�a montada no cora��o de BH os movimentos e as m�sicas caracter�sticas. “A ideia � fortalecer a cena cultural de BH e unificar dois grupos. Antes de o evento acontecer, nos encontramos em ensaios e trocamos experi�ncias t�cnicas. Hoje, escolhemos a Pra�a da Liberdade, onde muitas pessoas v�m pra se divertir, para mostrar o resultado”, contou Camila Magalh�es, do BeHoppers.

A batalha foi divida em tr�s etapas. Na primeira, cada conjunto dan�ou m�sicas do seu estilo. Logo depois, veio a mistura. Bailarinos de lindy hop experimentaram batidas e movimentos do hip-hop, enquanto a turma da breakdance encarou o bailado dos anos 1920. Na rodada final, todo mundo voltou aos passos de origem. “Comecei a dan�ar break em 1990. Naquela �poca, o acesso � internet e a informa��o eram bem mais dif�ceis. Ap�s pesquisar sobre lindy hop, soube que era um ritmo que nasceu no mesmo pa�s. Esse interc�mbio de conhecimentos foi concretizado hoje (ontem)”, disse Reynaldo Ribeiro, do Spin Force Crew.

A servidora p�blica federal Luciana Machado Costa, de 42, foi ao evento depois de tomar conhecimento da batalha por redes sociais. “Eu e minhas amigas est�vamos procurando algo para fazermos juntas e soubemos do encontro. Foi um evento cultural riqu�ssimo”, avaliou ela, enquanto registrava a performance dos dan�arinos pelo celular. “J� tinha visto o BeHoppers se apresentando e achei muito legal. A mistura de ritmos ficou sensacional”, completou. Ainda t�mida, ela n�o quis arriscar passos na pista de dan�a a c�u aberto. Mas mesmo quem n�o dominava as t�cnicas de nenhum dos dois ritmos acabava acompanhando do seu jeito. No meio do p�blico percebia-se p�s e m�os no ritmo da m�sica. (Com Cec�lia Emiliana)