
O servente de pedreiro Lib�rio Jos� ds Silva, de 53 anos, chamou a Pol�cia Militar para tentar resolver o caso, na Esta��o Central, mas, mesmo incoformado, teve que pagar os R $ 3,40 para ir embora para casa, no Bairro �gua Branca, em Contagem. "O policial falou na minha cara que n�o pode fazer nada, porque a ordem parte l� de cima. No meu entender, a CBTU est� indo contra a ordem do juiz. O Brasil virou palha�ada e Minas Gerais, uma desordem."
A CBTU informou, por meio de sua assessoria, que ainda n�o foi notificada.
A perman�ncia do pre�o dos bilhetes reajustados j� havia sido constatado pela reportagem do Estado de Minas na Esta��o Central desde a noite dessa sexta-feira. Do lado de fora do local, um ato organizado pelo Sindicato dos Metrovi�rios de Minas Gerais (Sindimetro/MG) reuniu cerca de mil pessoas, de acordo com as lidera�as. Al�m dos sindicalistas, diret�rios estudantis de universidades p�blicas e privadas, a Associa��o Municipal dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte (AMES-BH) e cidad�os sem filia��o a movimentos compunham o protesto.

De acordo com o Sindimetro, a mobiliza��o precisa continuar. ''Esse � o in�cio da luta, pois se trata de uma liminar'', afirmou Romeu Jos� Neto, presidente do �rg�o.
Ainda segundo Romeu, o an�ncio da liminar, contra a qual cabe recurso, reduziu o n�mero de pessoas que compareceram ao ato. Ele tamb�m confirmou uma nova reuni�o na segunda-feira, �s 18h, na sede do Sindimetro (Rua Tabaiares, 41, no Bairro Floresta), para avaliar os rumos da manifesta��o. O encontro ser� aberto ao p�blico.
Pelo lado dos estudantes, a inseguran�a permanecia, principalmente quanto ao peso que o reajuste representaria para comparecer �s aulas. "A gente quer ir e vir da universidade com uma tarifa menos absurda. � um aumento desnecess�rio, que vai pro bolso de empres�rio. Nosso metr� n�o tem infraestrutura suficiente'', afirmou o estudante Caio Diogo, da Pontif�cia Universidade Cat�lica de Minas Gerais (PUC-Minas).
(Com informa��es de Gabriel Ronan)
(Com informa��es de Gabriel Ronan)