
Ontem, os secret�rios e secret�rias respons�veis por quatro setores da prefeitura anunciaram que a partir do ano que vem BH ter� mais duas unidades exclusivas para gr�vidas e fam�lias em situa��o de rua, al�m do incremento do trabalho de convencimento para que os moradores de rua deixem as vias p�blicas da cidade. A equipe que trabalha nessa demanda come�ar� a ganhar, em agosto, a companhia de mais oito grupos de trabalho, aumentando em nove vezes a estrutura dedicada atualmente para tentar a desobstru��o do espa�o p�blico por meio de um processo focado no di�logo.
“N�s vamos tirar, mas n�s n�o podemos tirar e jogar no mar. N�s temos que tirar e acolher. Ent�o n�s n�o podemos fazer de Belo Horizonte o hotel cinco estrelas para morador de rua e por outro lado n�s n�o podemos tirar morador de rua e jogar no mar”, disse o prefeito.
Kalil conversou com a imprensa no Centro de Sa�de Dom Orione, no Bairro S�o Luiz, na Regi�o da Pampulha. O prefeito entregou a obra de reforma do espa�o que agora passa a receber a unidade, j� que o posto anterior tinha problemas de capacidade e muda de endere�o a partir de agora. Outra unidade visitada foi o Centro de Sa�de Serra Verde, no bairro de mesmo nome, na Regi�o de Venda Nova. Como o posto que existia no bairro teve problemas graves de estrutura, uma unidade provis�ria foi constru�da em um im�vel cedido pelo estado ao lado da Cidade Administrativa e a nova estrutura definitiva ser� feita no mesmo local da antiga.
“Alguns n�o d�o nem reforma, como era o caso do Serra Verde que n�s visitamos h� pouco, que desmoronou de tanto abandono. Ent�o n�s temos que ir fazendo essas coisas que n�s podemos fazer, mas eu volto a dizer o seguinte: o importante, o caro, o que representa para a popula��o � o que est� dentro do centro de sa�de que � gente especializada, gente dedicada e n�o podendo faltar material”, afirma o prefeito.
AUDITORIA NAS CONTAS DAS EMPRESAS DE �NIBUS O chefe do executivo municipal ainda comentou sobre a primeira das quatro etapas do trabalho de auditoria que est� sendo feito nas contas das 40 empresas de �nibus que prestam o servi�o de transporte p�blico na cidade. Kalil garantiu que a matem�tica vai apontar os rumos do pre�o da tarifa na capital mineira. “Ou vai abaixar ou vai aumentar. Contra n�meros, contra a matem�tica, n�o tem opini�o. Isso vai depender dos n�meros. N�s temos que ter um par�metro daqui para frente”, completa o prefeito.