
Quanto aos danos � popula��o, a Usiminas ressaltou que monitora, ao lado dos �rg�os competentes, a exposi��o da popula��o aos gases dispersados na explos�o. At� a manh� de ontem, a empresa n�o havia detectado qualquer risco ou anormalidade diante dessas condi��es.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad) vistoriou o local em que ocorreu a explos�o do gas�metro. Durante a vistoria, a Semad solicitou � empresa a apresenta��o de laudo t�cnico que ateste que os equipamentos remanescentes t�m condi��es f�sicas e mec�nicas de funcionamento; que o incidente n�o comprometeu as estruturas necess�rias � opera��o; e que a continuidade da opera��o � segura. A retomada das atividades acontecer� ap�s a apresenta��o do laudo t�cnico e ado��o das medidas pertinentes.
"Ap�s an�lise dos dados do Monitoramento Continuo da Qualidade do Ar e Metereologia de Ipatinga, registrados no Sistema do Centro Supervis�rio da Qualidade do Ar e Emiss�es da Feam, in loco, foi constatado que n�o houve altera��o na qualidade do ar, no munic�pio, por consequ�ncia do acidente ocorrido nas depend�ncias da Usiminas", informou a pasta por meio de nota. Os dados metereol�gicos indicaram que no momento e ap�s o acidente as condi��es de dispers�o dos gases na atmosfera estavam favor�veis.
A explos�o se deu na tarde de sexta-feira, por volta das 12h40, em um tanque que armazena uma mistura de gases usados na produ��o de a�o, chamada de g�s de aciaria. O principal componente da mistura � o mon�xido de carbono. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h45, quando brigadistas da Usiminas j� orientavam os feridos, que foram encaminhados ao Hospital M�rcio Cunha. Inicialmente, 30 pessoas foram hospitalizadas, mas, durante o dia, mais quatro se apresentaram � unidade de sa�de. Ningu�m ficou ferido gravemente, enquanto uma v�tima sofreu um corte no rosto, em raz�o de um estilha�o.
O susto causou preocupa��o em Ipatinga. Moradores relataram ao Estado de Minas que o impacto resultou em grande barulho e que o ch�o “come�ou a tremer”. Um deles disse que a explos�o “parecia terremoto”. De acordo com dados do Observat�rio Sismol�gico da Universidade de Bras�lia (Obsis/UnB), o tremor alcan�ou 1.8 na Escala Richter.
ATROPELAMENTO Poucos minutos depois da explos�o do gas�metro, o funcion�rio da empresa Elba, terceirizada da Usiminas, morreu atropelado. Segundo informa��es da Pol�cia Militar (PM), Alison Sebasti�o Alves, de 35 anos, estava em uma bicicleta e foi atingido por um ve�culo de passeio, modelo Vectra, na Avenida Kiyoshi Tsunawaki, localizada a cerca de quatro quil�metros da usina, em Ipatinga, no Vale do A�o.
De acordo com a PM, o condutor do carro, de 39, apresentava sinais de ingest�o de �lcool e fugiu do local da ocorr�ncia. Ele foi encontrado e encaminhado � Delegacia de Pol�cia Civil de Plant�o da cidade. O terceirizado da Usiminas chegou a ser socorrido e levado para o Hospital M�rcio Cunha, o mesmo onde os feridos da explos�o estavam, mas n�o resistiu. Em nota, a empresa lamentou a ocorr�ncia.