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Estado de Minas

Comiss�o interamericana ouve atingidos pela trag�dia de Mariana em Minas

Enquanto a C�ritas Regional Minas Gerais valorizou o gesto da comiss�o, parte dos atingidos se decepcionou com a curta dura��o do evento


postado em 07/11/2018 06:00 / atualizado em 07/11/2018 08:41

Representantes da instituição se reuniram com atingidos, que se decepcionaram com a curta duração do encontro. Cáritas ressaltou importância simbólica (foto: Divulgação/Cáritas)
Representantes da institui��o se reuniram com atingidos, que se decepcionaram com a curta dura��o do encontro. C�ritas ressaltou import�ncia simb�lica (foto: Divulga��o/C�ritas)
 

Depois de buscar o apoio da Gr�-Bretanha, por meio de um protesto no Centro de Londres e da a��o protocolada na Corte de Liverpool pelo escrit�rio anglo-americano SPG Law, os atingidos pelo rompimento da Barragem do Fund�o puderam relatar seus anseios e temores � Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sediada em Washington. Ontem, os moradores se reuniram por cerca de 15 minutos com a presidente da CIDH, a jamaicana Margarette May Macaulay, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O encontro foi visto de maneira divergente entre os presentes: enquanto a C�ritas Regional Minas Gerais valorizou o gesto da comiss�o, parte dos atingidos se decepcionou com a curta dura��o curta do evento.

O encontro contou com a participa��o de cerca de 30 pessoas. O objetivo era dar voz aos atingidos para que denunciassem supostas viola��es de seus direitos por parte dos programas de repara��o de danos. “O encontro foi positivo, pois falamos sobre quest�es de direitos humanos ligadas ao rompimento da barragem. Falou-se tamb�m do tratamento que os atingidos t�m recebido da Funda��o Renova”, afirmou o coordenador operacional da assessoria t�cnica da C�ritas, Gladston Figueiredo.

No entanto, o evento n�o atendeu �s expectativas dos atingidos. Presente ao encontro, Sim�ria Quint�o, moradora de Bento Rodrigues, lamentou o curto tempo dedicado � pauta. “Quando a pessoa vem de fora para ouvir uma causa, ela precisa ter tempo para isso. Se ela vem apressada, s� leva fotografias para dizer que veio e nos ouviu, mas, na verdade, nem sequer conversou conosco. Foi uma decep��o para todos n�s”, criticou.

Na vis�o da C�ritas, contudo, � preciso valorizar o significado simb�lico do encontro. “Se o tempo fosse maior, seria positivo para todos n�s. Por�m, precisamos ressaltar o esfor�o da comiss�o. A gente entende que poderia ter sido melhor, mas precisamos valorizar o tempo deslocado para os atingidos em uma agenda t�o apertada da CIDH. A comiss�o vai ficar poucos dias por aqui”, ressaltou Gladston Figueiredo.

A comiss�o fica no Brasil at� o dia 12 e, at� l�, vai passar pela Bahia, Maranh�o, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Par�, Rio de Janeiro, Roraima e S�o Paulo, al�m do Distrito Federal.


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