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Estado de Minas

Grupo de oito pessoas faz a primeira visita guiada ao Pal�cio da Liberdade, em BH

Sede do Poder Executivo de Minas Gerais ficou tr�s anos e meio fechada ao p�blico. Visitas ser�o aos s�bados e domingos, ficando um dia da semana reservado �s escolas


08/12/2018 09:16 - atualizado 08/12/2018 09:40

(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Um grupo de oito pessoas faz na manh� deste s�bado (8) a primeira visita guiada ao Pal�cio da Liberdade, na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. O passeio pela sede do Poder Executivo de Minas come�ou �s 9h, sendo os “pioneiros” recebidos pela presidente do Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo, que deu as boas vindas e mostrou, de in�cio, tr�s pres�pios em cer�mica do Vale do Jequitinhonha, em exposi��o a partir de hoje no primeiro andar do pr�dio, que ficou tr�s anos e meio fechado para visita��o p�blica. Os interessados em conhecer os ambientes devem fazer contato sempre pela internet, por meio do site appa.art.br/palaciodaliberdade. As visitas ser�o sempre nos s�bados e domingos, ficando um dia da semana reservado �s escolas.


De acordo com a presidente do Iepha, o pr�dio da �poca da constru��o de BH recebeu um projeto de requalifica��o e reabre com uma exposi��o, que na verdade, � a pr�pria hist�ria da constru��o, de Minas e tamb�m da capital, que completar� 121 anos na quarta-feira. O n�mero de pessoas � limitado conforme orienta��o do Corpo de Bombeiros.

Com dura��o de uma hora, o roteiro pela Pal�cio da Liberdade contempla grande parte da edifica��o iniciada em 1895 – outros espa�os est�o reservados ao governador Fernando Pimentel e Gabinete Militar. Os elementos art�sticos internos e os demais que comp�em a volumetria do projeto original de Jos� de Magalh�es, arquiteto respons�vel por outras constru��es da Pra�a da Liberdade, foram finalizadas na primeira metade do s�culo 20.

H� muitas surpresas e descobertas no caminho. Logo no primeiro piso, o visitante poder� ver a sala de cinema “familiar” com 30 cadeiras estofadas, trazendo uma curiosidade: na parte de tr�s de cada assento, h� um cinzeiro. Ideia do ex-governador Benedito Valadares (1892-1973), a sala ser� usada para exibi��o de um filme com cinco minutos de dura��o contando um pouco da hist�ria do pr�dio, explica Michele, que ontem viu o trabalho pela primeira vez. Ainda no t�rreo, ela mostra um gabinete de trabalho, montado de forma ilustrativa, e a sala dos retratos, com 34 nomes de ex-governadores, desde Ant�nio Olinto dos Santos Pires at� Alberto Pinto Coelho. Al�m da sinaliza��o, h� folhetos indicativos para cada ambiente. E tem mais: haver� a mostra tempor�ria de tr�s pres�pios do Vale do Jequitinhonha, tendo em vista a an�lise do t�tulo que pode declarar a arte em barro como patrim�nio imaterial estado, no pr�ximo dia 19.

Ap�s o impacto inicial diante da beleza da escada monumental, chegou a hora de subir os degraus e se encantar com as quatro pinturas com as alegorias da Liberdade, da Fraternidade, da Ordem e do Progresso – quem n�o puder ou n�o quiser subir a escada, pode usar o elevador interno. Vale a pena mirar cada detalhe, principalmente os in�meros lustres, alguns deles em opalina com pinturas delicadas. Na sequ�ncia, est�o o Sal�o de Honra e o Sal�o Dourados, com o piso em marchetaria com desenhos geom�tricos, e o lustre em bronze dourado e cristal, a Sala de M�sica, com m�veis dourados no estilo Lu�s XV, o Sal�o do Couro, com poltronas forradas num tom vermelho, e a Sala da Rainha, num tom bem claro, chamada assim por ter sido usada para os ch�s da tarde por ocasi�o da visita dos reis da B�lgica, em 1920.

A visita se completa com a Sala de Banquete, perto de uma varanda virada para o jardim interno, a Sala do Almo�o, em menor escala, e o quarto do governador, embora, desde meados do s�culo passado, eles n�o tenham mais morado no pal�cio. Para quem gosta de desfrutar da “intimidade” dos personagens da hist�ria, mesmo que na mem�ria, certamente esse lugar ser� revelador: h� duas penteadeiras em azul e dourado, com arm�rios e cama de casal na mesma cor. O conjunto em estilo Lu�s XVI foi encomendado no Rio de Janeiro para hospedar a fam�lia belga.


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