
Al�m disso, nas den�ncias, os promotores acusam todos os envolvidos, mineiros e paulistas, de participar de organiza��o criminosa com emprego de arma de fogo e por lavagem de dinheiro. No caso do grupo de Minas Gerais, eles ainda foram denunciados por latroc�nio e estelionato. Os investigadores mineiros tamb�m s�o acusados de fraude processual.
J� os investigadores da Pol�cia Civil de S�o Paulo, al�m dos crimes j� mencionados, foram denunciados tamb�m por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Emboscada

Desse modo, Fl�vio e M�rio foram para Juiz de Fora, onde se encontraram com Ant�nio e S�rgio para acertar as cl�usulas do neg�cio feito entre eles. Os paulistas buscavam trocar d�lares por reais a taxas favor�veis.
Acertados os pontos do neg�cio, o empres�rio Nivaldo Fialho da Cunha e o policial civil mineiro Marcelo Matolla de Resende levaram para Juiz de Fora um ve�culo alugado em Goi�nia (GO). Simultaneamente, Vilela e e S�rgio se reuniam com o advogado Jorge Ponciano e o investigador mineiro Rafael Ramos dos Santos para acertar os detalhes do golpe que dariam nos empres�rios paulistas.
Ainda segundo as investiga��es, na manh� do dia do tiroteio, ocorrido em 19 de outubro, Vilela, Ponciano e Rafael seguiram para o hotel onde seria feita a “negocia��o”. No entanto, ao chegar no local, o trio desconfiou que os empres�rios paulistas estariam com um forte esquema de seguran�a - nove policiais civis de S�o Paulo.
Receosos, Vilela e S�rgio ligaram para os paulistas e suspenderam a negocia��o. Segundo eles, era necess�rio conferir o valor que tinham dispon�vel para o empr�stimo. Eles ainda prometeram que voltariam para o hotel em 40 minutos. Ap�s uma hora e meia esperando a volta dos empres�rios mineiros, os paulistas teriam dispensado a escolta, j� que acreditavam que o neg�cio n�o seria mais realizado.
Percebendo a partida da escolta, um dos policiais mineiros noticiou o fato para S�rgio, que retornou ao hotel e convidou os empres�rios para analisarem o dinheiro que seria utilizado na transa��o. A quantia, cerca de R$ 14 milh�es distribu�dos em notas falsas e originais, estaria com Vilela, a 600 metros do hotel.
Assim, S�rgio caminhou rumo ao local com o empres�rio paulista Fl�vio Guimar�es, o seguran�a particular e um dos delegados de S�o Paulo. J� no estacionamento do hospital onde ocorreu o tiroteio, o grupo foi at� o carro alugado pelos denunciados e se depararou com seis malas cheias de notas de R$ 100. Ao todo, a Pol�cia Civil registrou 147.6333 notas falsas embaladas em pacotes pl�sticos.
Ap�s analisarem as notas, o seguran�a particular de Fl�vio, Jer�nimo da Silva Leal J�nior, desconfiou delas e, abordando Vilela, o levou para a lateral do estacionamento. Neste momento, os policiais civis mineiros Rodrigo Francisco e Rafael Ramos dos Santos teriam corrido em dire��o aos dois e gritado “perdeu, perdeu”. Rodrigo ainda teria atirado em Jer�nimo, que revidou. Os dois foram atingidos e morreram, sendo o seguran�a paulista j� no hospital.
MOMENTOS ANTES| Antes do tiroteio, ao perceberem que a escolta paulista tinha sido dispensada pelos empres�rios, os policiais mineiros abordaram os investigadores paulistas e recolherem suas armas e pertences.
FORAGIDOS| S�rgio Paulo Marques Guerra e Nivaldo Fialho da Cunha, comparsas de Ant�nio Vilela durante o tiroteio, sa�ram do local caminhando e nunca mais foram vistos. Eles j� tiveram os mandados de pris�o preventiva expedidos.
O OUTRO LADO| Por meio de nota, a defesa dos envolvidos de S�o Paulo no caso negaram a exist�ncia de d�lares que seriam trocados por reais. Em fun��o disso, dizem n�o ter havido lavagem de dinheiro. Segundo a defesa, os executivos paulistas foram a Juiz de Fora para negociar um empr�stimo que seria realizado dentro da lei. Para os advogados "todos os depoimentos e provas colhidos at� agora s�o un�nimes em mostrar a estrat�gia dos estelionat�rios e policiais mineiros de atra�-los para uma emboscada". A nota � finalizada informando que o advogado Andre Maur�cio M. Martins ressalta que os executivos paulistas continuar�o colaborando com as autoridades.
MOMENTOS ANTES| Antes do tiroteio, ao perceberem que a escolta paulista tinha sido dispensada pelos empres�rios, os policiais mineiros abordaram os investigadores paulistas e recolherem suas armas e pertences.
FORAGIDOS| S�rgio Paulo Marques Guerra e Nivaldo Fialho da Cunha, comparsas de Ant�nio Vilela durante o tiroteio, sa�ram do local caminhando e nunca mais foram vistos. Eles j� tiveram os mandados de pris�o preventiva expedidos.
O OUTRO LADO| Por meio de nota, a defesa dos envolvidos de S�o Paulo no caso negaram a exist�ncia de d�lares que seriam trocados por reais. Em fun��o disso, dizem n�o ter havido lavagem de dinheiro. Segundo a defesa, os executivos paulistas foram a Juiz de Fora para negociar um empr�stimo que seria realizado dentro da lei. Para os advogados "todos os depoimentos e provas colhidos at� agora s�o un�nimes em mostrar a estrat�gia dos estelionat�rios e policiais mineiros de atra�-los para uma emboscada". A nota � finalizada informando que o advogado Andre Maur�cio M. Martins ressalta que os executivos paulistas continuar�o colaborando com as autoridades.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a