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Estado de Minas

Escola Estadual Bar�o do Rio Branco apura depreda��o de 12 l�mpadas

Tombado pelo Iepha-MG, o pr�dio ficou durante seis anos em processo de restaura��o, sendo a obra conclu�da em mar�o do ano passado


postado em 22/01/2019 06:00 / atualizado em 22/01/2019 08:09

Estruturas de vidro e lâmpadas que ficam no chão na porta da instituição estadual Barão do Rio Branco(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Estruturas de vidro e l�mpadas que ficam no ch�o na porta da institui��o estadual Bar�o do Rio Branco (foto: T�lio Santos/EM/DA Press)


Agress�o ao patrim�nio, desrespeito � cultura e desprezo pela educa��o. V�ndalos destru�ram todas as 12 l�mpadas e estruturas de vidro da ilumina��o ambiente, inaugurada h� menos de um ano no passeio da centen�ria Escola Estadual Bar�o do Rio Branco, localizada na Avenida Get�lio Vargas, na Savassi, na Regi�o Centro-Sul. Constru�da em 1906, a unidade de ensino � considerada a mais antiga de Belo Horizonte e enche os olhos de quem passa pela via p�blica, pela impon�ncia e linhas arquitet�nicas. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais (Iepha-MG), o pr�dio ficou durante seis anos em processo de restaura��o, sendo a obra conclu�da em mar�o do ano passado.


As turmas que estudavam no local tiveram de ser remanejadas, o que gerou grande pol�mica na �poca da transfer�ncia. Tamb�m as interven��es feitas na �rea da escola foram alvo de discuss�o. As estruturas de ilumina��o destru�das n�o tinham qualquer prote��o, podendo ser atingidas e danificadas “at� mesmo com golpes de calcanhar”, conforme observou um morador das imedia��es.


A reforma da Escola Estadual Bar�o do Rio Branco custou mais de R$ 8,5 milh�es e sofreu sucessivos atrasos. O tombamento do pr�dio perfaz 2.350 metros quadrados, enquanto toda a �rea da unidade chega a 4.596 metros. A escola fechou as portas em 2011, com promessa de conclus�o das obras em 2013, ano do centen�rio do pr�dio. Mas o col�gio ficou abandonado por um ano e meio, tendo as interven��es come�ado apenas em janeiro de 2013. O novo prazo para o fim da restaura��o, em meados de 2015, tamb�m n�o foi cumprido. Na �poca, a Secretaria de Estado de Educa��o alegou que os atrasos decorriam de problemas de gest�o nos contrato em 2015 e 2016.

(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
(foto: T�lio Santos/EM/DA Press)


Durante o restauro, a fachada ganhou novos tons, como um amarelo croissant, caramelo e branco adeiro. E foi toda “plastificada”, como se estivesse envelopada, com tinta especial antipicha��o. No interior, grades e janelas foram pintadas de colorado, um tom avermelhado. Os anexos, por sua vez, receberam tinta branco gelo e detalhe azul cinza. E houve surpresas: no audit�rio, preciosidades foram descobertas, pois pinturas estavam escondidas sob sete camadas de tinta aplicadas ao longo das d�cadas e surgiram em forma de imagens com contornos surpreendentes e belos.


Ladrilhos hidr�ulicos originais foram mantidos no hall da entrada principal e nos corredores das salas de aula do por�o. J� os da �rea de circula��o externa da varanda do pr�dio principal foram confeccionados sob medida. Dois laborat�rios de ci�ncia (antes era s� um) com lavabo permitem aulas simult�neas, sem preju�zo �s turmas. Os blocos anexos, que foram derrubados e reerguidos, comportam a cantina, a sala de professores, sala de especialistas, dire��o, xerox e secretaria (do lado da Rua Tom� de Souza), biblioteca, laborat�rio de inform�tica (com ar-condicionado) e ci�ncias (do lado da Rua Rio Grande do Norte).

SEGURAN�A Em nota, a Superintend�ncia Regional de Ensino Metropolitana/Secretaria de Estado da Educa��o informa que a respons�vel pela coordena��o da Escola Estadual Bar�o do Rio Branco est� apurando “o ato de vandalismo ocorrido na cal�ada externa da escola e quais provid�ncias podem ser tomadas para reparar os danos causados”.


J� a Prefeitura de Belo Horizonte explica que a Guarda Municipal trabalha em conjunto com as demais for�as de seguran�a p�blica na capital, onde realiza a��es preventivas voltadas para a defesa do cidad�o e do patrim�nio p�blico municipal. A corpora��o administra seus recursos pessoal e log�stico visando � seguran�a das pessoas durante o per�odo em que elas se encontram em espa�os p�blicos administrados pela prefeitura, como escolas, postos de sa�de, parques, pra�as e demais unidades municipais, 24 horas por dia, sete dias por semana. Esta seguran�a � prestada por meio da presen�a fixa de guardas municipais ou por rondas motorizadas, em viaturas.


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