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Estado de Minas

Ato em mem�ria �s v�timas de Brumadinho tem toque de sirene em frente a pr�dio da Vale. Veja v�deo

Centenas de pessoas vestidas de preto fazem ato em frente ao Memorial Vale, em BH, para protestar contra o rompimento da barragem da mina C�rrego do Feij�o


postado em 24/02/2019 11:35 / atualizado em 24/02/2019 12:19

Manifestantes puseram faixas com dizeres como
Manifestantes puseram faixas com dizeres como "Vale assassina" em frente ao museu da mineradora, na Pra�a da Liberdade (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Amanh� faz um m�s da trag�dia de rompimento da barragem da mina do C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, na Grande BH, e, neste domingo, centenas de pessoas est�o reunidas na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul da capital, para um ato de rever�ncia � mem�ria das v�timas e tamb�m para n�o deixar que a cat�strofe seja esquecida.

O local de realiza��o n�o poderia ser mais oportuno: em frente do Memorial da Vale, uma vez que a estrutura rompida em Brumadinho pertencia � mineradora. At� agora, s�o 177 mortos e 133 desaparecidos sob a lama que vazou do empreendimento em 25 de janeiro, pouco depois do meio-dia.
Manifestantes foram vestidos de preto, em sinal de luto às vítimas da tragédia que completa um mês(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Manifestantes foram vestidos de preto, em sinal de luto �s v�timas da trag�dia que completa um m�s (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

O pedido dos organizadores era para os participantes comparecem vestidos de preto, e muitos seguiram � risca. J� no asfalto, foram espalhadas cruzes brancas, num efeito que deu o tom de sofrimento das fam�lias enlutadas de Brumadinho e de outros munic�pios e da solidariedade dos belo-horizontinos.

Ao meio-dia, houve momentos de sil�ncio em mem�ria dos mortos e desaparecidos e, �s 12h20, foi tocada uma sirene para denunciar o que deveria ter ocorrido no dia da trag�dia que comoveu os brasileiros e ganhou grande destaque internacional.

Na escadaria do pr�dio, foi colocada a faixa Guernica das �guas, numa refer�ncia ao tr�gico epis�dio da guerra civil espanhola, e, pendurada na grade da frente, outra: somos todos atingidos, entre bonecos cobertos de lama e m�scara chamando a mineradora Vale de "assassina".
Cruzes brancas em referência aos 177 mortos e 133 desaparecidos foram pintadas no asfalto(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Cruzes brancas em refer�ncia aos 177 mortos e 133 desaparecidos foram pintadas no asfalto (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

O ato tem � frente o movimento �guas e Serras de Brumadinho, do qual faz parte a artista de dan�a Dudude Herrmann, uma das organizadoras de evento que ocorre sob sol forte. "Queremos um progresso inteligente e com planejamento. Tivemos um crime, uma trag�dia, e isso n�o pode mais ocorrer em Minas. Estamos mostrando nossa indigna��o e honrando as vitimas, com um grito de paz e protesto. Ecologia humana j�", disse Dudude.

Est� prevista uma performance sob orienta��o da bailarina, core�grafa e professora Dudude Herrmann, moradora de Casa Branca, em Brumadinho. A programa��o inclui tamb�m a leitura da poesia Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), acompanhada de violino.

PROGRAMA��O

Hor�rio: At� 13h
Local: Em frente do Memorial da Vale, na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte

12h – Momento de sil�ncio absoluto
12h20 – Toque de sirene e performance com todos os presentes, sob orienta��o da core�grafa Dudude Herrmann, moradora de Casa Branca, em Brumadinho
13h – Leitura da poesia Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade, acompanhada de violino


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