Familiares de v�timas ainda desaparecidas ap�s o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande BH, participam de uma manifesta��o na manh� desta ter�a-feira na porta do Instituto M�dico Legal (IML) da capital.
J�ssica Evelyn Soares Silva est� � procura do irm�o, Francis Eric Soares Silva, de 31 desde 25 de janeiro. “Cobramos transpar�ncia no processo de identifica��o, queremos saber o que ainda est� pendente, sobre os exames de DNA, com qual frequ�ncia s�o feitos”, explicou ao em.com.br nesta manh�.
Cerca de 60 pessoas protestam na unidade, que fica no Bairro Gameleira, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Eles levaram cartazes com os nomes das v�timas e fizeram um apita�o, tamb�m protestando contra a Vale. No �ltimo domingo, o Estado de Minas mostrou o drama das fam�lias que temem a ang�stia de n�o poder enterrar seus parentes. Elas j� cobravam agilidade nas identifica��es no IML.
“A Vale refor�a que segue prestando toda assist�ncia aos atingidos e se solidariza com a dor das fam�lias das v�timas do rompimento da barragem em Brumadinho”, divulgou a mineradora, por meio de nota. “A preocupa��o da empresa, desde o primeiro momento, tem sido dar apoio � Defesa Civil e Corpo de Bombeiros na busca pelos desaparecidos”, pontuou.
Na noite dessa segunda-feira, um boletim divulgado pelas autoridades do estado confirmou 200 mortes. Segundo a Pol�cia Civil, todas essas pessoas j� foram identificadas. Outras 108 continuam desaparecidas.
Por meio de nota, a Pol�cia Civil detalhou o processo de identifica��o das v�timas no Instituto M�dico Legal. Atualmente, a equipe contabiliza 420 casos de fragmentos no IML, entre corpos inteiros e segmentos. Destes, 173 est�o pendentes de identifica��o. “Os casos em que necessitam exame de DNA s�o mais complexos e t�m suas especificidades. Cada caso � analisado individualmente e, alguns, demandam maior trabalho e tempo para identifica��o do que outros”, informou a Pol�cia Civil. Leia o posicionamento na �ntegra:
Por meio de nota, a Pol�cia Civil detalhou o processo de identifica��o das v�timas no Instituto M�dico Legal. Atualmente, a equipe contabiliza 420 casos de fragmentos no IML, entre corpos inteiros e segmentos. Destes, 173 est�o pendentes de identifica��o. “Os casos em que necessitam exame de DNA s�o mais complexos e t�m suas especificidades. Cada caso � analisado individualmente e, alguns, demandam maior trabalho e tempo para identifica��o do que outros”, informou a Pol�cia Civil. Leia o posicionamento na �ntegra:
"Desde a trag�dia do rompimento da barragem C�rrego do Feij�o, a Pol�cia Civil realiza a identifica��o das v�timas. No IML est�o sendo realizadas quatro formas de identifica��o – papiloscopia (digital), odontologia legal, gen�tica forense (DNA) e antropologia, que pode ser feita por meio de raio-x das partes do corpo ou de cicatrizes e/ou tatuagens.
Quando o segmento ou corpo � identificado, o �bito � confirmado e a fam�lia avisada para realiza��o dos procedimentos de sepultamento. No caso dos segmentos, cada caso � tratado individualmente com os familiares. Sobre os fragmentos, atualmente existem 420 casos no Instituto M�dico Legal (IML), entre corpos inteiros e segmentos. Destes, 200 foram identificados e 173 est�o pendentes. � importante ressaltar que esse n�mero de casos pendentes n�o reflete o n�mero de �bitos, pois um ou mais segmentos pode pertencer a uma �nica pessoal.
Os casos em que necessitam exame de DNA s�o mais complexos e t�m suas especificidades. Cada caso � analisado individualmente e, alguns, demandam maior trabalho e tempo para identifica��o do que outros. Corpo em estado avan�ado de decomposi��o demoram mais para serem identificados, al�m do fato de que cada corpo evolui de forma diferente para putrefa��o."