Hist�rias de v�timas de barragens em Brumadinho e Mariana s�o levadas � ONU

A trag�dia de Brumadinho, na Grande BH, e o rompimento da barragem em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, que deixou um rastro de destrui��o ao longo do Rio Doce e matou 19 pessoas, ser�o temas discutidos hoje na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). A reconstru��o dos distritos atingidos pelo mar de lama em 2015 em Mariana e as dores das v�timas da ruptura do reservat�rio de Brumadinho v�o ser apresentados na 40ª Sess�o do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, na Su��a.

O encontro ter� como objetivo apresentar os impactos das duas trag�dias em Minas Gerais. Moradores de Bento Rodrigues, subsdistrito de Mariana devastado pela lama de rejeitos, e de Brumadinho, v�o fazer relatos do que viveram com os rompimentos das barragens da Vale, Samarco, e BHP Billinton. “Elas foram convidadas pela C�ritas brasileira e internacional. Pretendemos fazer um panorama e um paralelo entre a situa��o de Mariana e a de Brumadinho”, explicou Maria J�lia Gomes, uma das coordenadoras do Movimento pela Soberania Popular na Minera��o (MAM).

A moradora de Bento Rodrigues M�nica dos Santos vai falar sobre como est� o processo de reconstru��o ap�s o rompimento da Barragem de Fund�o, em Mariana, em novembro de 2015. Milh�es de metros c�bicos de lama desceram do reservat�rio, provocando mortes e destruindo o Rio Doce at� o mar do Esp�rito Santo.

J� Izabel Andr�, moradora do Bairro Tejuco, em Brumadinho, far� um depoimento representando v�timas da trag�dia no munic�pio. Ela perdeu familiares, vizinhos e amigos no rompimento da barragem. “Outra que vai falar � a Rafaela Marques, de Alagoas, que comp�e um movimento de pequenos agricultores que montaram uma articula��o no Nordeste para monitorar os efeitos do rompimento da Barragem do C�rrego do Feij�o na bacia do Rio S�o Francisco. Tem muitas preocupa��es em torno disso”, disse Maria Gomes.