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Estado de Minas

Bombeiros mant�m buscas e projetam ao menos mais um m�s de trabalho em Brumadinho

Corpora��o tem focado cada vez mais na intelig�ncia para nortear a��es. Avan�o dos trabalhos de identifica��es no IML pode diminuir desaparecidos


postado em 25/04/2019 06:00 / atualizado em 25/04/2019 07:45

Trabalho dos bombeiros avança com máquinas e inteligência, enquanto reparações estão travadas em polêmica(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Trabalho dos bombeiros avan�a com m�quinas e intelig�ncia, enquanto repara��es est�o travadas em pol�mica (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)

Tr�s meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, o Corpo de Bombeiros j� tem planejamento montado para pelo menos mais um m�s de buscas na �rea invadida pela lama. A aposta se concentra cada vez mais na intelig�ncia, procurando corpos e segmentos em locais espec�ficos, onde o cruzamento de informa��es leva a crer que haja maior chance de resultados.

Dessa forma, a varredura que era feita por todo o territ�rio com militares a p� diminui, enquanto a atua��o de m�quinas pesadas se mant�m importante. Passados 90 dias da trag�dia, os resultados continuam aparecendo. No domingo de P�scoa, por exemplo, um corpo completo foi encontrado no ponto onde as equipes procuravam a pessoa. Ontem, um segmento tamb�m foi localizado com ajuda de um c�o farejador, cruzando dados coletados pela corpora��o. O avan�o dos trabalhos do Instituto M�dico-Legal (IML) pode alterar a estrat�gia, mas j� est� definida a presen�a dos bombeiros pelo menos at� o fim de maio.

Segundo a capit� Thaise Rodrigues Rocha, chefe do planejamento de opera��es das buscas, n�o h� movimento de diminui��o do efetivo. As buscas continuam com cerca de 140 bombeiros e v�o se manter. “Logicamente, trabalhamos em conjunto com o IML para saber quantas pessoas estamos buscando, quantas j� foram identificadas. Mas aqui no local as buscas ainda t�m sido eficientes”, diz ela.

“Anteriormente, a gente caminhava sobre o rejeito. Agora, usamos mais as m�quinas e direcionamos para locais espec�ficos onde existem possibilidades de encontrar desaparecidos. Temos conversado muito com as empresas que trabalhavam no local, perguntando qual era a rotina dos funcion�rios sumidos, a hora do almo�o, onde eles ficavam depois da refei��o, com quem trabalhavam. Ainda n�o vislumbramos a diminui��o da nossa import�ncia no local. Nossa esperan�a n�o diminuiu”, acrescenta a oficial.

Um exemplo do foco maior na intelig�ncia est� no corpo completo que foi encontrado no domingo de P�scoa pela manh�, da v�tima que era buscada no local. O que chamou a aten��o dos bombeiros � que o corpo n�o apresentava o est�gio de decomposi��o esperado para um per�odo de quase 90 dias. “Acreditamos que, como as v�timas est�o debaixo de lama, n�o t�m tanto contato com oxig�nio e por isso n�o h� prolifera��o de bact�rias de decomposi��o de forma t�o r�pida”, diz a militar.

O avan�o dos trabalhos nos institutos M�dico Legal e de Criminal�stica da Pol�cia Civil pode alterar a estrat�gia dos bombeiros, j� que 194 restos mortais est�o pendentes de identifica��o pela corpora��o. Segundo a pol�cia, desde o in�cio dos trabalhos de busca 589 casos deram entrada no IML, sendo 507 corpos incompletos e 82 completos. Como h� situa��es de at� sete segmentos identificados da mesma pessoa, n�o � poss�vel ter a dimens�o de quantos desaparecidos podem ser identificados a partir do trabalho que est� pendente.

Tamb�m h� a possibilidade de os casos pendentes serem de pessoas j� identificadas anteriormente. Desde o in�cio das opera��es, a Pol�cia Civil j� retirou 42 nomes da lista de desaparecidos, por motivos diversos. S�o casos de nomes duplicados com grafias diferentes, tentativas de estelionato e nomes inclu�dos por engano.

 

Enquanto isso...

...Na trag�dia de Mariana, cai a��o por homic�dios


Por unanimidade, desembargadores da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o trancaram a a��o penal para o crime de homic�dio, aberta em 2016 contra executivos de Vale, Samarco e BHP Billiton em raz�o da trag�dia de Mariana, ocorrida em novembro de 2015, quando 19 pessoas morreram ap�s o rompimento da Barragem do Fund�o. Na pr�tica, os acusados n�o v�o mais a j�ri popular – que julga crimes contra a vida. Fica mantido apenas o processo para crimes ambientais e de inunda��o.


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