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Estado de Minas

Apenas 1,6 mil participam de simulado de rompimento de barragem em Bar�o de Cocais

A meta era atingir 6 mil pessoas. Simulado de emerg�ncia aconteceu em meio � amea�a de rompimento de um talude da Mina de Gongo Soco, administrada pela Vale na cidade


postado em 18/05/2019 17:21 / atualizado em 18/05/2019 18:05

Simulado de emergência em Barão de Cocais teve baixa adesão (foto: Túlio Santos/EM)
Simulado de emerg�ncia em Bar�o de Cocais teve baixa ades�o (foto: T�lio Santos/EM)

Apenas 1.625 pessoas (26.75% do p�blico-alvo) participaram do segundo simulado da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) em Bar�o de Cocais, na Regi�o Central de Minas Gerais, ocorrido neste s�bado (18). O n�mero ficou abaixo do primeiro treinamento de mar�o, quando 3,6 mil pessoas participaram. Mesmo somando as duas programa��es, ao menos  800 moradores da Zona Secund�ria de Seguran�a (ZSS) nunca participaram das atividades do governo do estado, j� que a meta era atingir 6 mil pessoas. O tempo foi de 43 minutos, 29 minutos abaixo do tempo que a lama demoraria para atingir a Zona Secund�ria de Seguran�a (ZSS), estabelecido em uma hora e 12. 

O simulado de emerg�ncia aconteceu em meio � amea�a de rompimento de um talude da Mina de Gongo Soco, administrada pela Vale na cidade. Em caso de escorregamento, a estrutura pode desencadear o rompimento da Barragem Sul Superior. A previs�o � que o talude se desintegre entre este domingo (19) e o pr�ximo s�bado (25).
A qualidade do som foi a maior cr�tica dos amigos Neide Linhares e Gilberto �vila, que participaram do evento. "O som est� muito ruim. Quem n�o sabe o que �, n�o entende. A gente percebe que � uma sirene, mas n�o entende a mensagem", disse Gilberto. "Eles est�o muito devagar, muito sem jeito", reclamou Neide.

Segundo o tenente-coronel Fl�vio Godinho, coordenador-adjunto da Cedec, a Vale ser� avisada sobre as condi��es das sirenes.

Mesmo com a baixa ades�o, Godinho avaliou positivamente a atividade. "O n�mero � baixo sim. Mas a mobilidade da cidade foi alta. Isso traz pra gente uma satisfa��o de que atingimos o objetivo. Muitas pessoas foram perguntadas sobre e as respostas eram �nicas: as pessoas conheciam seu deslocamento e sua rota de fuga", afirmou.

Um protesto contra a Vale tamb�m marcou o simulado. O comerciante Rog�rio Reis, de 54 anos, era um dos manifestantes. 

"A gente fica sem saber, porque eles est�o pregando o terror nas pessoas desde 8 de fevereiro. Minha indigna��o � que n�o tem verdade nem transpar�ncia. A gente depende da minera��o, mas uma que n�o seja predat�ria. Precisa ser respons�vel", protestou, enquanto segurava um cartaz em protesto � mineradora. 

Para ele, a baixa ades�o aconteceu pela descren�a da popula��o diante da incerteza sobre as condi��es da Mina de Gongo Soco. 

Este foi o segundo treinamento da popula��o de Bar�o de Cocais. Em 25 de mar�o, dias depois da Barragem Sul Superior subir para o n�vel 3 (rompimento iminente), cerca de 60% do p�blico-alvo compareceu. As duas inciativas da Defesa Civil se voltaram � Zona de Seguran�a Secund�ria (ZSS), atingida em uma hora em caso de desastre. A Zona de Autossalvamento (ZAS), aquela imediatamente ap�s a represa em estado cr�tico, j� est� evacuada desde 8 de fevereiro, quando a Vale elevou o barramento para a segunda escala de alerta.


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