(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas PARA ONDE VAMOS

Tecnologia x mobilidade: como os aplicativos de transporte afetaram o cotidiano de BH

S�rie do Estado de Minas mostra os impactos dos apps no tr�nsito de Belo Horizonte e quais ser�o os reflexos dessas transforma��es no futuro da capital


postado em 16/06/2019 06:00 / atualizado em 17/06/2019 07:35

Belo Horizonte ainda aguarda a consolidação das bicicletas como meio de transporte(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )
Belo Horizonte ainda aguarda a consolida��o das bicicletas como meio de transporte (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )


Na palma da m�o o celular concentra v�rias funcionalidades que interferem diretamente na mobilidade com apenas um clique. Em 2019, a chegada do aplicativo Uber a Belo Horizonte completa cinco anos, iniciativa que abriu a porteira para uma s�rie de outras inova��es relacionadas ao transporte e que agora fazem parte da nova realidade que dita os deslocamentos pela capital mineira. Por um lado, a tecnologia abriu espa�o para facilitar o vaiv�m de passageiros e mercadorias, se transformou em fonte de renda para 5,5 milh�es de pessoas no pa�s e criou oportunidades para simplificar os chamados microtrajetos, com o uso de bicicletas e patinetes alugados. Por outro, a cidade convive com os efeitos da massifica��o dos programas de celular que interferem na mobilidade. O Estado de Minas inicia hoje uma s�rie de reportagens em que discute, com a ajuda de especialistas, usu�rios e trabalhadores ligados aos aplicativos de transporte, esse dilema urbano.

Congestionamentos potencializados pelo aumento de carros a servi�o de transportes individuais, envelhecimento da frota a partir de crit�rios mais permissivos das empresas, prolifera��o de motociclistas sem experi�ncia aumentando o risco de batidas com graves consequ�ncias, acidentes causados durante tr�fego com patinetes e o vandalismo contra esses ve�culos e as bicicletas s�o alguns dos desafios impostos pela era dos apps.

Sem uma capacidade de legislar que acompanhe a velocidade com que as inova��es chegam �s ruas da cidade, Belo Horizonte at� hoje luta para aprovar uma regulamenta��o dos apps para transporte de passageiros, como Uber, Cabify e 99pop, depois de in�meras interfer�ncias da Justi�a. Em outro campo, no momento em que as regras para atua��o dos motofretistas se consolidam na cidade, a capital mineira assiste � prolifera��o das entregas mediadas por aplicativos como iFood, Uber Eats e Rappi, em que os motociclistas promovem verdadeira correria nas ruas da cidade.

No caso das bicicletas, a cidade assiste � chegada das bikes compartilhadas sem esta��es ainda t�mida e espera pela consolida��o desse modal como um meio de transporte que seja integrado ao sistema p�blico da cidade. Atualmente, apenas a empresa Yellow oferece as bikes compartilhadas fora das esta��es. Durante cinco anos, a cidade contou com 40 esta��es de bicicletas que ofereciam as magrelas por meio de uma parceria da Serttel com o Ita�, mas esse contrato chegou ao fim e apenas 14 esta��es v�o permanecer, todas na Pampulha.

ACIDENTADOS O cap�tulo mais recente da dicotomia trazida pela tecnologia como agente de mobilidade s�o os patinetes fornecidos hoje em Belo Horizonte pelas empresas Grin e Yellow, ambas controladas pela Grow. A aus�ncia de regras para os microdeslocamentos, ainda restritos ao interior da Avenida do Contorno, convive com as situa��es de conflito entre patinetes e pedestres nas cal�adas e entre patinetes e carros nas ruas. O resultado � sentido no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, que viu aumentar o n�mero de atendimentos para acidentados desse meio de transporte. Enquanto a BHTrans quer regulamentar o servi�o a partir de uma consulta p�blica antes de criar um decreto, a C�mara Municipal de BH aprovou na quarta-feira legisla��o sobre o tema, o que mostra que ainda ser�o necess�rios muitos ajustes antes de pacificar o assunto.

O soci�logo e especialista em seguran�a no tr�nsito Eduardo Biavati aponta que � preciso criar uma grande arena p�blica em que as empresas criadoras dessas tecnologias estejam presentes. O objetivo � evitar que o processo de cria��o de regras seja pulverizado pela velocidade com que as mudan�as acontecem. “Um aparelho permitiu que voc�, em movimento, acionasse outras coisas que tamb�m est�o em movimento. Voc� n�o tem que ter mais a posse do ve�culo que o transporta e isso mudou completamente o modo das coisas na quest�o da mobilidade. E essa evolu��o ainda nem atingiu o cl�max. Certamente ainda vamos avan�ar mais, a ponto de falar com o aparelho”, afirma o especialista. Para entender todas as implica��es dessas mudan�as, de hoje at� a pr�xima sexta-feira o Estado de Minas publica esta s�rie de reportagens sobre os cen�rios futuros para a cidade a partir da consolida��o dessas ferramentas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)