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Estado de Minas

Fiscaliza��o da C�mara Municipal � barrada na Serra do Curral e aciona PM

Objetivo da Comiss�o de Meio Ambiente da C�mara era entrar na �rea minerada pela Empabra, mas acesso foi negado e por isso PM foi chamada


postado em 26/06/2019 11:34 / atualizado em 26/06/2019 16:47

Vereador Gilson Reis (centro) acionou a Polícia Militar ao ter o acesso barrado na área da Empabra(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Vereador Gilson Reis (centro) acionou a Pol�cia Militar ao ter o acesso barrado na �rea da Empabra (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Uma miss�o da Comiss�o de Meio Ambiente da C�mara Municipal de Belo Horizonte e do Instituto de Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) foi barrada na porta da Empresa de Minera��o Pau Branco (Empabra), que tem suas atividades instaladas na Serra do Curral. A Pol�cia Militar foi chamada e um boletim de ocorr�ncia registrado.

A fiscaliza��o estava agendada para as 10h desta quarta-feira (26), para averiguar as condi��es ambientais da �rea tombada, mas os representantes da mineradora impediram o acesso do representante do parlamento municipal, Gilson Reis (PCdoB), bem como dos agentes do �rg�o federal.

De acordo com o vereador Gilson Reis, h� den�ncias de que parte dos taludes (pared�es de onde se retirou o min�rio de ferro e que sustentam os degraus das lavras da mina) estariam sofrendo processos erosivos.

"� uma situa��o que pode trazer um grande preju�zo ambiental e sobre o patrim�nio da cidade, caso esses taludes venham a se romper. S�o, tamb�m, um preju�zo para a comunidade como um todo", destacou o parlamentar.

Segundo o representante institucional da Empabra, Jos� Fl�vio Franco, a empresa n�o minera mais, se valendo apenas do material removido do solo para recompor a paisagem escavada pela minera��o nos �ltimos 50 anos e se financiando do min�rio de ferro que processa nesse processo. "H� um ano que essa empresa n�o funciona. S� o que fazemos agora � tirar o min�rio que sobrou, cerca de 150 mil toneladas", disse Franco.

O representante da Empabra disse tamb�m que a entrada s� seria permitida com ordem judicial. "N�o temos mais sequer estrutura de seguran�a para acompanhar essa vistoria ou equipamentos de seguran�a individual que s�o obrigat�rios. A mina j� n�o processa mais min�rio, nem se quisesse, pois os cabeamentos de cobre foram todos roubados por culpa do abandono. Foram 300 empregos diretos perdidos", pondera.

A expectativa do vereador Gilson Reis � de que essa ocorr�ncia seja juntada a outros processos e documentos para que nova visita, desta vez com a presen�a de �rg�os como o Minist�rio P�blico, possam ocorrer. "Estivemos aqui h� 20 dias e tamb�m fomos impedidos. Fizemos tamb�m um registro policial. A fiscaliza��o � um dos deveres dos vereadores e se alert�-los sempre, podemos perder a finalidade, dando tempo para que o fiscalizado maqueie uma situa��o" disse.

Em nota, a Empabra negou que o acesso foi impedido. "Sempre que solicitado, os agentes do Iphan, assim como dos demais �rg�os fiscalizadores, t�m seu acesso permitido � Mina do Corumi. A limita��o ao acesso de outros visitantes, neste momento, � feita por quest�es de seguran�a, uma vez que a empresa n�o disp�e de estrutura e funcion�rios dispon�veis para recebimento, j� que se encontra com as atividades miner�rias suspensas desde julho de 2018", afirmou a empresa.


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