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Estado de Minas

Portaria autoriza constru��o de sistema para capta��o de �gua no Paraopeba

Portaria do Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) permite que a Copasa recolha cinco mil litros por segundo no manancial ap�s as interven��es. Estrutura ficar� instalada acima do ponto onde a barragem se rompeu


postado em 04/09/2019 21:50 / atualizado em 04/09/2019 22:33

Rio Paraopeba foi atingido pela lama de rejeitos que vazaram da barragem em Brumadinho (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Rio Paraopeba foi atingido pela lama de rejeitos que vazaram da barragem em Brumadinho (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

 

O Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) autorizou que a Copasa capte cinco mil litros de �gua por segundo no Rio Paraopeba para abastecimento da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ap�s finaliza��o de obras j� acordadas com a Vale. Em portaria publicada nesta quarta-feira (4), o �rg�o do governo estadual informou que a estrutura de recolhimento ser� colocada 2,3 quil�metros acima do ponto atingido pela Barragem 1 da Mina do C�rrego do Feij�o, em Brumadinho.


A nova estrutura substitui a capta��o arrasada pela trag�dia de 25 de janeiro. Com isso, o governo do estado garante que as condi��es do abastecimento anteriores � cat�strofe ser�o retomadas.


Os custos das obras ser�o bancados pela mineradora Vale, respons�vel pela barragem que se rompeu. O sistema ser� composto por 13,4 quil�metros de redes adutoras com 1,5 mil mil�metros de di�metro e seis conjuntos motobombas.


Esses �ltimos equipamentos ter�o vaz�o de 1 mil litros por segundo e pot�ncia de 2.750 cavalos (CV). Com isso, a �gua ser� bombeada at� a Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) Rio Manso, situada em Brumadinho.


As interven��es devem come�ar em setembro e as obras t�m previs�o de conclus�o de 12 meses.


Acordo


As obras j� haviam sido acordadas entre as autoridades e a Vale em 8 de julho deste ano. O documento foi assinado em audi�ncia ocorrida em Belo Horizonte, com a participa��o dos minist�rios p�blicos Federal e de Minas Gerais, da auditora Aecom, da Copasa e do governo estadual, al�m da mineradora.


O acordo prev� que todas as interven��es, que ser�o feitas pela Vale e pela Copasa, ser�o auditadas pela empresa Aecom. Os servi�os desta companhia ser�o pagos pela mineradora respons�vel pela represa da Mina de C�rrego do Feij�o.


Al�m disso, a Vale ter� que indenizar qualquer morador que precisar de ser removido de sua casa durante as obras.


Quando assinou o acordo, a Vale informou que “a empresa se compromete a contratar uma auditoria externa para analisar o projeto de constru��o de um sistema alternativo de abastecimento de �gua para a Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte”.


Tamb�m ressaltou que “vem mantendo reuni�es peri�dicas com a concession�ria e demais autoridades para discutir as medidas necess�rias � continuidade do abastecimento nos munic�pios afetados pelo rompimento da Barragem 1”.


Hist�rico


No dia da trag�dia, a Copasa suspendeu a capta��o de �gua no Rio Paraopeba. Desde ent�o, a Grande BH vem sendo abastecida por outras tr�s represas do Sistema Paraopeba: Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores – em condi��es normais, o sistema capta 11 mil litros de �gua por segundo.


O fornecimento em BH tamb�m se mant�m pela capta��o do Rio das Velhas, que � respons�vel por 49% da Regi�o Metropolitana e 70% da capital mineira.


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