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Estado de Minas

Pai pede socorro ap�s filho ter p�nis amputado em cirurgia de fimose

''O corporativismo n�o pode sobrepor � dignidade do ser humano'', disse o homem em entrevista ao Estado de Minas. Vaquinha online levanta recursos para garoto passar por procedimento reparador


16/10/2019 19:44 - atualizado 16/10/2019 22:07

(foto: Arquivo Pessoal)
(foto: Arquivo Pessoal)
“O caso � complexo e ainda n�o sei quanto ser� o custo. N�o temos recursos, mas estamos correndo atr�s e esperamos contar com ajuda de um especialista para a recupera��o do meu filho”. O apelo foi feito na noite desta quarta-feira (16), em entrevista ao Estado de Minas, pelo estudante de engenharia Alberthy Rocha Amaral Camargos. O filho dele, um menino de 3 anos, teve o p�nis amputado durante uma cirurgia de fimose realizada no Hospital Municipal Dr. Carlos Marx, em Malacacheta, no Vale do Rio do Doce.


Foi iniciada uma campanha na internet (vaquinha eletr�nica) para arrecadar recursos para a cirurgia reparadora na crian�a. Alberthy, de 24, afirma que o filho foi v�tima de erro m�dico.


O caso � investigado por meio de inqu�rito policial, presidido pela delegada Mariana Grassi Ceolin, da delegacia de Pol�cia Civil de Te�filo Otoni, que responde pela comarca de Malachacheta.


O pai informou que, nesta quinta-feira (17), vai levar o menino a Te�filo Otoni para exame de corpo de delito, procedimento da investiga��o.


O m�dico respons�vel pela cirurgia na crian�a morreu dois dias ap�s o procedimento, realizado em 16 de setembro. A causa da morte teria sido infarto, segundo Alberthy Rocha. “Mas, queremos que todos os envolvidos sejam responsabilizados. O corporativismo dentro de um hospital n�o pode sobrepor � vida e � dignidade do ser humano”, cobra o estudante de agronomia.


Em entrevista, nesta semana, a delegada Mariana Grassi declarou que o inqu�rito para apurar o caso foi aberto a pedido do Minist�rio Publico Estadual. Ela informou que recolhe documentos e que ainda n�o iniciou a fase de depoimentos.


Informou, ainda, que vai apurar se a responsabilidade do caso foi do m�dico que morreu ou se houve o envolvimento de outros profissionais.


Alberthy Rocha relatou que, h� aproximadamente um ano, separou da ex-mulher e a crian�a ficou com ele e com a av� da crian�a. Ele disse que, por orienta��o m�dica, o menino precisou passar por uma cirurgia, agendada pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).


Ele conta que a cirurgia durou quatro horas. E, quando o procedimento terminou, a crian�a reclamava de muita dor e tontura. Tamb�m notou que os len��is estavam ensanguentados. Foi a� que percebeu que o �rg�o do garoto tinha sido decepado.


O pai afirma que chegou a questionar o m�dico respons�vel pelo procedimento, que n�o admitiu o erro. “Ele falou que eu tinha assinado um termo, reconhecendo que a cirurgia tinha riscos e que tinha tirado a pele... E que dentro de 10 dias come�aria a desinchar e que o p�nis (do menino) come�aria a 'aparecer' e meu filho ficaria bem”, relatou.


Ele informou que, na madrugada seguinte, levou o filho para Te�filo Otoni, onde a crian�a foi examinada por um pediatra e por um urologista. Na sequ�ncia, o menino passou por uma avalia��o m�dica mais detalhada no Hospital Santa Ros�lia, onde foi constada a amputa��o do �rg�o genital.


Alberthy Rocha disse que, ainda em Teofilo Otoni, um m�dico especialista medicou a crian�a com um antibi�tico para evitar infec��o e medicamentos para dor e realizou a reconstru��o do coto.


O pai diz que, agora, passado um m�s do procedimento e do suposto erro m�dico, o menino est� bem. Mas, al�m do desejo da apura��o do caso, sua luta agora � encontrar um especialista que possa fazer a reconstru��o do p�nis da crian�a.


O estudante de agronomia disse que tem uma conhecida, que fez contato com um m�dico de Salvador (primo dela), que faz a cirurgia do caso indicado. “Mas, estamos procurando outros especialistas, n�o s� em Salvador, como tamb�m em Belo Horizonte e S�o Paulo”, afirmou Alberthy.


Ele tamb�m declarou que ainda n�o sabe que tipo de procedimento ser� feito – se necess�ria uma pr�tese, por exemplo. Por isso, ainda n�o estimulou meta de valor a ser arrecadado pela “vaquinha eletr�nica” na internet.


“Por enquanto, estamos pesquisando e procurando respostas em rela��o ao custo e ao pr�prio procedimento”, disse Alberthy. At� �s 20h desta quarta-feira, a campanha eletr�nica arrecadou R$ 17.781,80.



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