
O julgamento, que estava marcada para �s 8h30, teve de ser adiado porque o advogado do r�u n�o compareceu. Segundo Nedilson, o advogado estaria passando mal. Entretanto, at� o momento, sequer havia encaminhado algum atestado ao juiz, atitude que pode ser at� pass�vel de multa.
Em agosto deste ano, a sess�o j� havia sido cancelada em fun��o de um problema em uma m�dia que fazia parte do processo. Na ocasi�o, o juiz Ricardo S�vio de Oliveira, do 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte, teria ouvido tr�s testemunhas e interrogado o r�u, que confessou o crime e alegou ter agido em leg�tima defesa. Entretanto, o julgamento foi interrompido a pedido do Minist�rio P�blico, j� que o DVD que que continha imagens do crime estava com defeito.
Segundo Nedilson, Herick estava armado e chegou a amea��-lo dentro e na sa�da da boate. Apesar da alega��o do ex-policial, nenhuma arma foi encontrada pela pol�cia com o rapaz.
Relembre o crime:
O assassinato ocorreu em 2 de fevereiro de 2015 na Rua Platina, Bairro Prado, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Segundo a Pol�cia Civil, a v�tima, que tinha 25 anos, estava no local acompanhado de amigos e familiares. Por volta das 2h, o jovem foi ao banheiro com um copo de cerveja nas m�os. Quando voltou, deixou parte da bebida cair em uma mo�a, que estava acompanhada do at� ent�o cabo da PM.
De acordo com a Pol�cia Civil, a situa��o gerou uma discuss�o entre Herick e Nedilson. O militar chegou a agredir o rapaz com socos. A dupla foi retirada da boate por seguran�as. Conforme testemunhas, Nedilson disse que era policial militar e que o rapaz deveria “abaixar a bola”.
Ainda conforme a pol�cia, quando chegou � rua, o cabo da PM viu a v�tima relatando a amigos o que havia acontecido. Novamente, o militar quis tirar satisfa��o com o grupo, que, por sua vez, pediu desculpas pelo ocorrido.
Mesmo assim, segundo a pol�cia, Nedilson sacou sua arma e atirou no ombro de Herick. Os jovens que estavam com ele correram, mas o policial tamb�m atirou diversas vezes contra eles. Depois, ele se voltou novamente contra Herick e disparou mais uma vez contra ele.
Uma c�mera de seguran�a gravou todo o fato e foi a principal prova da Pol�cia Civil para concluir o inqu�rito. Durante os trabalhos, os investigadores conclu�ram que a casa de shows tinha detector de metais em sua entrada, por isso n�o seria poss�vel o militar entrar no local com uma arma sem ser barrado.