A Pol�cia Civil de Igarap�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte investiga uma den�ncia de abuso sexual contra duas irm�s de 8 e 11 anos. O principal suspeito � o padrasto delas, que tem 37 e nega o crime. O caso veio � tona nessa segunda-feira quando a menina mais velha pediu ajuda a um tio.
A Pol�cia Militar (PM) foi chamada depois que o tio das meninas foi at� a escola dela e avisou � diretora o que estava acontecendo. O homem contou � pol�cia que a menina o procurou para conversar e disse que estava com medo de ficar gr�vida porque era estuprada pelo padrasto. Ela deu detalhes do que o homem fazia e disse que houve penetra��o. O �ltimo abuso havia ocorrido no dia 5.
Aos policiais, a menina confirmou a vers�o do tio e falou que havia contado para a m�e, que n�o tomou nenhuma provid�ncia. Ela disse aos militares que, com medo e cansada de sofrer, resolveu pedir ajuda ao tio. No dia 9, ela j� havia sido levada para a casa dele porque estava com uma crise de choro.
A irm� mais nova tamb�m disse aos PMs que era molestada pelo padrasto, que havia tocado as partes �ntimas dela. Isso foi relatado na presen�a do tio.
Consta no boletim de ocorr�ncia que houve uma den�ncia anterior sobre o crime, mas a menina de 11 anos revelou que estava com medo de contar para a pol�cia e a m�e “sumir”, pois � usu�ria de crack. A mulher, que tem 33 anos, tamb�m foi ouvida e disse ter recebido as queixas da filha e falado que ia procurar uma solu��o, mas afirmou ter sido amea�ada pelo suspeito, que teria dito que iria mat�-la e � filha se procurassem a pol�cia.
A menina mais velha recebeu atendimento m�dico em Igarap�. O Conselho Tutelar da cidade foi comunicado do caso. De acordo com a Pol�cia Militar, uma viatura foi at� Par� de Minas, onde o suspeito trabalha, e ele foi detido. Ao ser abordado, ele negou os crimes. Todos os envolvidos foram encaminhados � 4ª Delegacia de igarap�.
Nesta ter�a-feira, a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil informou que instaurou um inqu�rito e as investiga��es est�o em andamento. Como n�o houve flagrante e n�o existia mandado de pris�o, o suspeito foi liberado. Os policiais tamb�m colhem depoimentos sobre o caso.