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Brumadinho: por que o tratamento da �gua enfrenta teste definitivo na esta��o chuvosa

Obras conclu�das neste m�s permitiram a redu��o da turbidez da �gua antes do lan�amento no Rio Paraopeba, mas s� controle em per�odo cr�tico dir� se problema foi resolvido


18/12/2019 06:00 - atualizado 18/12/2019 07:45

Sistemas de tratamento que reduzem a turbidez antes que a água seja lançada no Rio Paraopeba passam por teste da estação(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Sistemas de tratamento que reduzem a turbidez antes que a �gua seja lan�ada no Rio Paraopeba passam por teste da esta��o (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


Passado praticamente metade do per�odo chuvoso 2019/2020, as aten��es de respons�veis por estancar a entrada de rejeitos de min�rio de ferro no Rio Paraopeba n�o desgrudam de medidores de turbidez e de amostras de �gua. A s�rie de obras emergenciais feitas para interromper o aumento da polui��o no leito ap�s o rompimento da Barragem B1 da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, terminou em maio, mas passa pelo teste decisivo com as chuvas torrenciais que s�o mais intensas deste m�s a mar�o.

O limite de turbidez – part�culas em suspens�o na �gua – aceit�vel, segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), � de 100 NTUs. Segundo as medi��es da Vale, desde maio esse �ndice n�o foi mais ultrapassado no C�rrego Ferro-Carv�o , manancial afluente do Rio Paraopeba que serviu de calha para o escoamento de 12 milh�es de metros c�bicos de rejeitos da barragem, rompida em 25 de janeiro. As obras emergenciais forma conclu�das este m�s. Antes do in�cio dessas interven��es, a taxa de turbidez chegou a ser de 60 mil NTUs.

Se a turbidez se mantiver abaixo de 100 NTUs ap�s mar�o, ser� poss�vel dizer que com praticamente quatro meses o carreamento de rejeitos foi cessado, ap�s o fechamento da cortina de estacas-pranchas , em 25 de maio, antes do fim de todas as obras emergenciais, abrindo caminho para outas atividades de recupera��o ambiental. “A principal dificuldade foi fazer obras apenas dentro da �rea afetada, uma vez que nos comprometemos a n�o trazer qualquer outro impacto ambiental fora da �rea atingida, incluindo vias p�blicas e comunidades”, afirma o gerente-executivo da Vale para as obras de repara��o de Brumadinho , Rog�rio Bueno Galv�o. A obsess�o pela redu��o dos �ndices de turbidez � tanta que o engenheiro conta com duas c�meras remotas que transmitem para seu celular os �ndices medidos em tempo real.

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As obras emergenciais seguem desde os destro�os da Barragem B1 , que se rompeu, e a B6, que chegou a ser avariada e foi refor�ada, at� a conflu�ncia do C�rrego Ferro-Carv�o com o Rio Paraopeba , por uma extens�o de 9,6 quil�metros. Foram constru�das tr�s grandes estruturas de conten��o, sendo duas barreiras hidr�ulicas filtrantes e um dique, que permitem que a �gua passe, mas t�m a fun��o de reter, de trecho a trecho, o carreamento do excesso de part�culas de rejeitos. No curso do c�rrego, h� ainda 25 pequenas barreiras estabilizantes , que permitem essa reten��o gradual e reduzem a energia da �gua e o carreamento de grandes cargas de part�culas.

As interven��es emergenciais realizadas tamb�m incluem a remo��o e destina��o adequada dos rejeitos, ap�s libera��o do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, e a recupera��o do trecho atingido do Rio Paraopeba. A cortina de estacas-pranchas na altura da ponte da estrada de Alberto Flores permitiu a limpeza do trecho do rio onde est� a maior concentra��o de sedimentos.
Naquela altura, foi implantada a Esta��o de Tratamento de �gua Fluvial (ETAF) Iracema. A opera��o come�ou em 9 de maio e possibilitou que tenham sido devolvidos para o Paraopeba cerca de 3 bilh�es de litros de �gua limpa, com turbidez abaixo de 100 NTUs, com a retirada de metais pesados, principalmente ferro e mangan�s.

Desde maio s�o feitos tamb�m trabalhos de dragagem dos rejeitos de trecho afetado do Rio Paraopeba e, em agosto, ap�s conclus�o das buscas por v�timas pelos bombeiros nessa �rea, a dragagem foi iniciada. O material removido na dragagem � armazenado e desidratado em grandes bolsas geot�xteis. A �gua drenada dessas bolsas � bombeada para uma esta��o de tratamento e retorna limpa ao Paraopeba. O planejamento � que a dragagem siga at� meados de 2020, come�ando na conflu�ncia do Ribeir�o Ferro-Carv�o com o Paraopeba e seguindo por 2 quil�metros abaixo desse ponto. Foram removidos cerca de 38 mil metros c�bicos de material somente neste trecho.

Para a execu��o desse conjunto de obras, foram mobilizadas 45 empresas, 584 equipamentos e 2,8 mil trabalhadores , dos quais pelo menos metade s�o moradores de Brumadinho e regi�o. Os investimentos neste ano est�o entre R$ 400 milh�es e R$ 500 milh�es e devem chegar a R$ 1,8 bilh�o at� 2023. Todas essas estruturas podem ser desmontadas a partir do momento em que n�o sejam mais necess�rias para a estabiliza��o das �reas afetadas.


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