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Estado de Minas

Cava da Mina C�rrego do Feij�o � liberada para receber rejeitos de Brumadinho

A lavra desativada desde o rompimento da Barragem 1 da Mina C�rrego do feij�o ser� destino de mais de 7 milh�es de m3, como antecipou a reportagem do EM


27/12/2019 11:22 - atualizado 27/12/2019 17:46

Escavadeiras carregam caminhões com rejeitos espalhados pela área devastada em Brumadinho(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Escavadeiras carregam caminh�es com rejeitos espalhados pela �rea devastada em Brumadinho (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O destino dos mais de 7 milh�es de metros c�bicos (m3) de rejeitos de min�rio de ferro despejados na Bacia do Rio Paraopeba ap�s o rompimento da Barragem B1, da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, ser� mesmo a cava da referida lavra, como antecipou a reportagem do Estado de Minas desta quinta-feira. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad) liberou nesta sexta-feira a autoriza��o.

Como a reportagem mostrou, estudos realizados pela mineradora Vale mostram que o destino confinado representa menores impactos e mais seguran�a na remo��o dos rejeitos espalhados pelos 9,6 quil�metros de extens�o do Ribeir�o Ferro-Carv�o. Os res�duos ser�o injetados na antiga cava da Mina C�rrego do Feij�o, uma depress�o rochosa aberta na serra com capacidade para receber at� 27 milh�es de m3 de material, dentro do pr�prio complexo Miner�rio.

Mapa do complexo minerário com a cava da mina e as barragens I e VI(foto: Mateus Parreiras/EM/D.A.Press)
Mapa do complexo miner�rio com a cava da mina e as barragens I e VI (foto: Mateus Parreiras/EM/D.A.Press)
Atualmente, os rejeitos removidos do vale do manancial atingido precisam primeiramente ser vistoriados e liberados pelas equipes de bombeiros que ainda realizam as buscas pelos 13 corpos de desaparecidos de um total de 270 v�timas do rompimento. Em seguida, s�o transportados por uma estrada de terra de 3,6 quil�metros que foi criada a partir da antiga estrada de ferro operada no complexo.

O rompimento espalhou mais de 7 mil m3 de rejeitos em 9,6 quilômetros até o Rio Paraopeba(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O rompimento espalhou mais de 7 mil m3 de rejeitos em 9,6 quil�metros at� o Rio Paraopeba (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O destino dos rejeitos � um drama que j� representa mais de 4 anos de atrasos e at� hoje n�o tem uma solu��o adequada depois de ocorrido o rompimento da Barragem do Fund�o, em novembro de 2015, em Mariana. At� hoje n�o h� exatamente um destino para os cerca de 40 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio de ferro que vazaram ap�s o rompimento e inundaram o Vale do Rio Doce.

Em nota, a Vale informou que a mudan�a vai facilitar� o trabalho de buscas dos bombeiros em �reas ainda n�o vistoriadas. "O uso do local � a solu��o definitiva e mais segura para acomodar o rejeito, uma vez que a cava � uma escava��o realizada em rocha resistente, controlada e monitorada em termos ambientais, geot�cnicos e operacionais", informou a empresa. "Al�m disso, a cava tem capacidade para receber o volume de rejeito que precisa ser armazenado. O transporte do rejeito at� a local ser� realizado por caminh�es, utilizando exclusivamente vias internas do complexo da Vale".


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