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Estado de Minas REPORTAGEM DE CAPA

Mapa da intoxica��o pela Belorizontina: saiba quantos e de onde s�o os pacientes

Sa�de local identificou o �bito suspeito com base em alerta sobre surto de intoxica��o pela Belorizontina. Caso ainda n�o consta da lista de 17 notifica��es divulgada pela SES


postado em 15/01/2020 06:00 / atualizado em 15/01/2020 11:47


Uma moradora de Pomp�u, no Centro-Oeste de Minas, morreu com sintomas de intoxica��o por dietilenoglicol depois de consumir a cerveja Belorizontina no fim do ano, informam autoridades da cidade.  Segundo a Secretaria de Sa�de do Munic�pio, a morte foi comunicada �s autoridades estaduais. Entretanto, at� a divulga��o do �ltimo boletim da Secretaria de Sa�de de Minas Gerais, na noite de ontem, a morte ainda n�o era contabilizada na lista de casos notificados ao �rg�o do governo estadual: 17 no total, sendo 16 homens – um dos quais morreu – e uma mulher, n�meros que n�o variam em rela��o ao dia anterior.

Ainda de acordo com o boletim � a seguinte a distribui��o geogr�fica de pacientes por munic�pio de resid�ncia: 12 em Belo Horizonte e os demais cinco casos em Ub�, Vi�osa, S�o Louren�o, Nova Lima e S�o Jo�o Del Rei (veja quadro). O �nico �bito contabilizado oficialmente por ora � o de Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, que vivia em Ub� e havia sido internado em hospital de Juiz de Fora, depois de ter ingerido a cerveja em festa de fam�lia no Bairro Buritis, na capital mineira. A maior parte dos pacientes vive ou passou pelo bairro.

Consultada pelo Estado de Minas sobre a morte em Pomp�u, a SES informou n�o ter sido “notificada oficialmente ainda, o que s� � considerado como tal quando a informa��o � repassada “dentro de protocolos adequados, seguindo alguns tr�mites t�cnicos e epidemiol�gicos no preenchimento do documento. A Pol�cia Civil informou que j� foram solicitadas informa��es adicionais junto ao munic�pio e a SES aguarda o retorno dos dados.

De acordo com nota da Secretaria de Sa�de de Pomp�u, o caso suspeito na cidade � de uma moradora que morreu com sintomas de s�ndrome nefroneural e que esteve em Belo Horizonte a passeio entre 15 e 21 de dezembro. Ela se hospedou na resid�ncia de parentes no Bairro Buritis, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, por onde passou a maioria dos doentes identificados at� agora.

A mulher, cuja identidade n�o foi revelada, morreu em 28 de dezembro. Segundo dados levantados pela sa�de p�blica municipal, o servi�o de pronto-atendimento onde ela estava internada entrou em contato com a fam�lia, que relatou que a mulher consumiu a cerveja Belorizontina.  “A Secretaria Municipal de Sa�de junto com o pronto-atendimento, realizou a apura��o e levantamento de informa��es com posterior notifica��o e encaminhamento ao CIEVS-MG (Centro de Informa��es Estrat�gicas em Vigil�ncia em Sa�de)”, diz a nota.



O texto, divulgado pela Secretaria de Sa�de de Pomp�u  e assinado pela titular da pasta, Fernanda Guimar�es Cordeiro, informa que o �rg�o e os familiares “aguardam retorno” apura��es do caso.

A reportagem apurou que a mulher, de 60 anos, passou o Natal na casa de familiares em Belo Horizonte, deu entrada no Pronto-Atendimento da Santa Casa de sua cidade natal, onde veio a �bito tr�s dias depois, em 28 de dezembro. Foi feita a tentativa de transfer�ncia da v�tima para Sete Lagoas, n�o efetivada a tempo por falta de vaga. Na cidade, j� se especula que existe at� a possibilidade de exuma��o do corpo para a busca de prova material, embora a Pol�cia Civil ainda n�o tenha confirmado o procedimento.

Embora a identidade da suposta v�tima n�o tenha sido revelada pelas autoridades, a reportagem apurou que o nome dela � Maria Augusta. Conforme informou fonte de uma funer�ria, o corpo da mulher foi sepultado no Cemit�rio Municipal de Papagaios (distante 40 quil�metros de Pomp�u), em  29 de dezembro.

Crit�rios para notifica��o


Nota t�cnica da Sa�de enviada no s�bado pela SES aos servi�os m�dicos de todo o estado define caso suspeito dentro do surto de intoxica��o “o indiv�duo residente ou visitante de Minas Gerais que ingeriu cerveja Backer a partir de novembro de 2019, e iniciou, em at� 72 horas, sintomas gastrointestinais (n�useas e/ou v�mitos e/ou dor abdominal), insufici�ncia renal aguda, seguidos ou n�o de uma ou mais altera��es neurol�gicas, como paralisias facial e descendente, borramento visual, amaurose (perda da vis�o), altera��es sensitivas e crise convulsiva." Ontem, ao divulgar o balan�o de notifica��es, a SES informou recomendar que os sintomas sejam notificados ao �rg�o em at� 24 horas a partir de sua identifica��o pelos servi�os de sa�de.



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