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Estado de Minas POL�CIA

PM prende fam�lia acusada de desacato em Macacos; moradores denunciam 'trucul�ncia'

Ocorr�ncia foi registrada nesta ter�a-feira no distrito de Nova Lima, Grande BH. Testemunhas criticam abordagem da corpora��o


14/04/2020 20:07 - atualizado 14/04/2020 20:25

Policiais militares tiveram que conter moradores duração reação a uma abordagem durante blitz(foto: Reprodução/WhatsApp)
Policiais militares tiveram que conter moradores dura��o rea��o a uma abordagem durante blitz (foto: Reprodu��o/WhatsApp)
Moradores de S�o Sebasti�o das �guas Claras, distrito de Nova Lima conhecido como Macacos, na Grande BH, denunciaram “abuso de poder” que teria sido cometido por policiais militares na tarde desta ter�a-feira (14). A ocorr�ncia, segundo testemunhas ouvidas pelo Estado de Minas, terminou com a pris�o de cinco pessoas de uma fam�lia. A corpora��o nega e diz que os agentes foram amea�ados durante abordagem e precisaram reagir. 

De acordo com as testemunhas, a PM abordou um homem e uma mulher que estavam em uma motocicleta na rua principal de Macacos.

 

Nesse momento, uma outra mulher, que mora nas proximidades, saiu de sua casa e criticou a abordagem dos militares. De acordo com as testemunhas, os policiais estavam “quase agredindo” a suspeita que estava na motocicleta.

 

Instantes depois, uma segunda moradora da rua, parente da primeira que interferiu na a��o policial, tamb�m reclamou da abordagem dos militares.

 

As testemunhas sustentam que os PMs ficaram insatisfeitos com a rea��o delas e deram voz de pris�o �s duas por desacato e obstru��o ao trabalho da corpora��o.

 

Com duas pessoas da mesma fam�lia j� detidas, a pol�cia, novamente segundo relatos de moradores de Macacos, prendeu outros tr�s familiares por reagirem � deten��o das duas mulheres.

 

Um v�deo que circula nas redes sociais mostra gritaria e desespero dos detidos em rea��o � postura dos policiais.

 

"Os policiais usaram spray de pimenta contra as duas mulheres, um abuso de poder total. Eles usaram de extrema viol�ncia contra uma comunidade j� abalada pelos acontecimentos recentes com a barragem (B3/B4, que teve seu n�vel de emerg�ncia elevado e resultou na retirada de pessoas de suas casas) e com a pandemia do coronav�rus", afirma Fernanda Tuna, moradora de Macacos que presenciou a ocorr�ncia.

 

"Est� uma como��o na comunidade, porque � uma fam�lia antiga e respeitada aqui, at� mesmo com participa��o em projetos sociais", completa Fernanda.

Vers�o da PM

Em boletim de ocorr�ncia registrado, os policiais que participaram da ocorr�ncia informaram que realizavam uma blitz em Macacos. Em meio aos trabalhos, conforme o documento, eles solicitaram a parada de uma motocicleta.

 

Contudo, o condutor do ve�culo se negou a descer da moto e, segundo a PM, xingou os militares. O mesmo teria ocorrido com a mulher que o acompanhava, na garupa.

 

A PM alega que, por causa da rea��o de ambos, os prendeu. Ao decorrer da deten��o, moradores pr�ximos ao local da ocorr�ncia, de acordo com a pol�cia, tamb�m desacataram os militares.

 

Uma primeira mulher foi presa por desacato e obstru��o ao trabalho da guarni��o. Neste momento, o pai dela, conforme o boletim de ocrr�ncia, teria dito: "Ningu�m iria prender a filha dele". Em seguida, ainda conforme a PM, empurrou os militares e os xingou.

 

Os militares pediram refor�o policial para que todos fossem detidos, de acordo com o documento registrado na corpora��o. Com a chegada das outras viaturas, a pol�cia prendeu o restante dos familiares.

 

Ainda de acordo com a PM, um dos militares sofreu um corte na orelha, um arranh�o e foi tamb�m agredido na cabe�a.

 

Os militares encaminharam os detidos � Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Bairro Jardim Canad�, em Nova Lima. Depois, foram levados � 3ª Delegacia de Plant�o de Nova Lima.

 

Na mochila de um dos detidos a pol�cia sustenta que os militares encontraram duas buchas de maconha.

Pol�cia Civil

Procurada, a Pol�cia Civil informou que seis pessoas foram encaminhadas � delegacia de Nova Lima. Todas elas assinaram o Termo Circunstanciado de Ocorr�ncia (TCO) na unidade. Com isso, foram liberadas e passar�o, posteriormente, por audi�ncia no Juizado Especial Criminal.


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