
“A luta vai continuar por um bom tempo. Continuamos abrindo leitos cl�nicos e de UTIs. Temos de estar preparados para o pior. Temos observado em v�rios pa�ses que, geralmente, pode haver uma segunda onda quando algum fato diferente acontece, quando uma grande ind�stria tem alto n�mero de infectados. Ent�o, todo cuidado � pouco”, alertou.
Zema listou uma s�rie de medidas feitas pelo Executivo e assegurou que houve evolu��o do sistema de sa�de ao longo da pandemia. Ele mencionou a abertura de mais de 1.300 leitos de UTI, a compra de 1.047 respiradores por meio de recursos provenientes de A��o P�blica ligada � trag�dia de Mariana, em 2015, e o conserto de outros 400 ventiladores.
O governador comemorou o fato de Minas Gerais ser o terceiro estado com menor �ndice de letalidade por 100 mil habitantes.
“O v�rus se comporta como um inc�ndio. Quem age r�pido, consegue domin�-lo. Quem demora, acaba tendo grandes dificuldades”, comparou.
Extens�o de prazo
Zema pediu que o Parlamento Estadual prorrogue o estado de calamidade p�blica em solo mineiro. No fim de mar�o, os deputados estaduais aprovaram a calamidade at� 31 de dezembro deste ano. Um dispositivo do texto, contudo, faz com que a calamidade precise ser reanalisada at� 20 de julho. Se os deputados derem novo aval, a decis�o inicial � mantida at� o fim do ano.Segundo o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), a extens�o ser� votada em plen�rio, em turno �nico. “Sabemos da import�ncia do decreto de calamidade. A renova��o ser� pautada na pr�xima semana”, disse.
O relat�rio contendo as a��es governamentais tamb�m precisar� passar pelo crivo dos parlamentares.
O chefe do Executivo estadual comentou, ainda, a concess�o do bolsa merenda aos alunos em situa��o de extrema pobreza e a libera��o de linhas de cr�dito por parte do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).