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Estado de Minas LEGISLATIVO MINEIRO

Reforma da Previd�ncia: ALMG quer extens�o de prazo para vota��o

Portaria federal fixa 31 de julho como data limite para altera��es, sob pena de san��es financeiras; na pr�xima semana, Parlamento far� semin�rio com servidores e Executivo


postado em 08/07/2020 16:39

Agostinho Patrus falou sobre a tramitação da reforma da Previdência na Casa Legislativa.(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Agostinho Patrus falou sobre a tramita��o da reforma da Previd�ncia na Casa Legislativa. (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) quer que o governo estadual tente, junto � Uni�o, a prorroga��o do prazo para a aprova��o da reforma da Previd�ncia. Nesta quarta-feira, o presidente do Parlamento Mineiro, Agostinho Patrus (PV), defendeu que a data limite, atualmente fixada em 31 de julho, seja postergada para meados de agosto.

Agostinho anunciou, para a pr�xima semana, um semin�rio virtual sobre a reforma. A ideia � ouvir servidores p�blicos e Executivo. Enquanto ocorrerem os debates, os projetos que tratam das altera��es previdenci�rias n�o ser�o votados pelas comiss�es tem�ticas.

Segundo o presidente da Assembleia, o prazo federal, que prev� perda de repassses em caso de descumprimento, n�o poder� ser seguido. Por isso, a extens�o � necess�ria. “Fiz contato com o governo do estado, para que possa interceder, junto ao Minist�rio da Economia, para que Minas Gerais tenha uma semana, 10 ou 15 dias do m�s de agosto para votar a reforma”, afirmou, em entrevista coletiva.

“Temos certeza que � algo justo. Afinal de contas, uma semana ou dez dias n�o v�o atrapalhar uma quest�o que, como disse o governador ao entregar o projeto, � algo para as pr�ximas gera��es”, completou.

Semin�rio remoto

Deputados estaduais, funcion�rios p�blicos de representantes do Executivo devem se reunir em alguns dias da semana que vem. Dias e hor�rios dos encontros ser�o definidos posteriormente.

“O semin�rio vai ser fundamental para que cada um coloque suas propostas na mesa, para que, de forma conjunta, a gente busque o consenso. Se o que existe �, simplesmente, atrasar a vota��o, isso n�o contribui para a discuss�o da reforma. O melhor � parar a tramita��o, fazer a discuss�o e cada um apresentar suas propostas”, salientou Agostinho.

Abordar a portaria federal, segundo ele, tamb�m � importante. “Estamos votando a reforma pois uma lei federal do ano passado determina que estados e munic�pio fa�am suas reformas da Previd�ncia”.

 

Agostinho garantiu, ainda, o cumprimento dos prazos regimentais e das prerrogativas dos deputados, como obstru��es e a apresenta��es de emendas. "N�o estamos diminu�ndo, de forma nenhuma, a participa��o dos parlamentares", assegurou.

Teor dos projetos


A reforma da Previd�ncia de Zema prop�e al�quotas progressivas de contribui��o — que v�o de 13% a 18,38% —, mudan�as no tempo de contribui��o e na idade m�nima para aposentadoria. Al�m disso, duas categorias de transi��o est�o contidas na proposta.

As sugest�es chegaram ao Legislativo por meio de uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) e de um Projeto de Lei Complementar (PLC). Logo no in�cio da tramita��o pelas comiss�es, os textos foram desmembrados. No entanto, de acordo com Agostinho, n�o � poss�vel analisar, separadamente, quest�es como as al�quotas e o tempo de contribui��o.

“A parte t�cnica da Assembleia entende que n�o � poss�vel cumprir a portaria sem que haja a vota��o do prazo de contribui��o, idade m�nima e as regras de transi��o. Portanto, se votarmos somente as al�quotas, n�o estar�amos cumprindo a portaria, segundo nossa �rea t�cnica”, esclareceu.

O recesso parlamentar de meio de ano est� condicionado �s discuss�es da reforma. Segundo o presidente da Casa, por ora, os trabalhos n�o ser�o interrompidos por conta da necessidade de apreciar o tema.

‘Fatiamento’


Na �ltima sexta-feira, a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) optou por ‘fatiar’ a PEC original, enviada pelo governador Romeu Zema (Novo). O texto encaminhado � Comiss�o Especial trata, justamente, das al�quotas, dos prazos para a aposentadoria e da transi��o. Se for aprovada pelo colegiado, cujo relator � C�ssio Soares (PSD), poder� ser analisada em primeiro turno pelo plen�rio.

Outros temas contidos na PEC enviada pelo governo, como f�rias-pr�mio e quinqu�nios, v�o constar em um novo texto, que ser� encaminhado ao plen�rio para ser lido e come�ar a tramitar oficialmente.

O Projeto de Lei Complementar, por sua vez, tamb�m foi desmembrado. A separa��o ocorreu nessa ter�a-feira, na Comiss�o de Administra��o P�blica. Assim como no caso da PEC, foram mantidas apenas assuntos previdenci�rios. O texto est�, agora, sob o guarda-chuva da Comiss�o de Trabalho, da Previd�ncia e da Assist�ncia Social, a pen�ltima antes da primeira vota��o em plen�rio.

Temas administrativos, como requisitos para a concess�o de adicionais de insalubridade, indeniza��es e gratifica��es, ser�o incorporados a um segundo PLC.

Com a reforma, o estado estima economizar, em 10 anos, cerca de R$ 32,6 bilh�es.


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