
Servidores da seguran�a p�blica, educa��o, sa�de e outras �reas do governo do estado participam de uma manifesta��o, na manh� desta quarta-feira, contra a reforma da Previd�ncia de Minas.
Os manifestantes se concentraram em frente � Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Regi�o Centro-Sul da capital, para mostrar a insatisfa��o aos deputados. Eles usavam m�scaras para evitar a contamina��o pelo coronav�rus. Tamb�m foi realizada uma carreata na regi�o para contemplar quem preferia evitar contato para manter o isolamento social. Alguns servidores acompanharam a p�.
Servidores protestam contra a #ReformaDaPrevid�ncia de #MinasGeraishttps://t.co/GVish4nNPP pic.twitter.com/fxEIRuYbPP
%u2014 Estado de Minas (@em_com) July 8, 2020
Os servidores tamb�m reclamam do texto e temem a perda de direitos. “A reforma � cruel, ela achata os c�lculos. Vai achatar em mais da metade. Se um servidor morrer, os pensionistas v�o receber menos da metade do sal�rio do servidor. A gente sabe que alguma reforma precisa ser feita, mas a forma proposta est� pior que o regime geral e o governo n�o aceita negocia��o. As regras de transi��o s�o praticamente inexistentes”, avalia a representante do coletivo.
No �ltimo dia 3, o texto da reforma ganhou aval para tramitar separadamente de quest�es administrativas. Como o Estado de Minas mostrou na ocasi�o, alguns parlamentares criticaram a falta de debate com os servidores, uma vez que a pandemia reduziu encontros com l�deres sindicais e suspendeu visitas � ALMG.
A proposta de reforma enviada pelo governador Romeu Zema (Novo) prev� a ado��o de al�quotas progressivas, que variam entre 13% e 18,38%. H� mudan�as, tamb�m, na idade m�nima para a aposentadoria e no tempo de contribui��o necess�rio para pedir o benef�cio. Homens precisar�o trabalhar por mais cinco anos. Mulheres, por mais sete.
As regras atuais preveem o desconto de 11% nos sal�rios de todo o funcionalismo p�blico. O texto sugere al�quotas distintas conforme a faixa de vencimentos. A ideia � que servidores que recebem at� R$ 2 mil, por exemplo, contribuam, efetivamente, com 13%. O percentual � 0,67% maior no caso dos que ganham at� R$ 6 mil. O �ndice cresce gradualmente, at� os 18,38% - voltado aos que recebem acima de R$ 16 mil. (Com informa��es de Matheus Muratori)