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Estado de Minas VIOL�NCIA CONTRA A MULHER

Acusado de agredir ex-mulher em Sete Lagoas publica carta citando jogadores Neymar e Dudu

Agress�o teria ocorrido no apartamento do casal, no Dia dos Namorados, em �rea nobre de Sete Lagoas; ele reafirma ser inocente e critica delegada do caso


14/07/2020 16:12 - atualizado 14/07/2020 17:51

O ex-candidato a prefeito Emílio Vasconcelos Costa nega as acusações e afirma ser inocente(foto: Reprodução Redes Sociais )
O ex-candidato a prefeito Em�lio Vasconcelos Costa nega as acusa��es e afirma ser inocente (foto: Reprodu��o Redes Sociais )

Acusado de agredir a ex-mulher, Marina Schaun, o ex-candidato � Prefeitura de Sete Lagoas, Em�lio Vasconcelos Costa decidiu se defender publicamente, distribuindo uma carta nas redes sociais em que, al�m de procurar se inocentar, acusa a pol�cia.

A briga teria acontecido no apartamento do casal, num condom�nio em �rea nobre de Sete Lagoas. Na noite do suposto atrito, no Dia dos Namorados, Em�lio – que � ex-presidente do Democrata, time que j� disputou a Primeira Divis�o do Campeonato Mineiro – saiu de casa.

Marina diz que, ap�s a agress�o, entrou com pedido de div�rcio de Em�lio. Ela registrou queixa na pol�cia no dia 15 e fez exame de corpo de delito. Em fotos, mostrou marcas e machucados pelo corpo.

Como consequ�ncia da briga, Em�lio retirou a candidatura a prefeito da cidade. Na carta, ele reafirma que n�o agrediu a ex-mulher e acusa a delegada do caso de n�o ter levado em conta o teor do depoimento dele. Ainda cita como exemplos epis�dios envolvendo os jogadores de futebol como Neymar, do PSG, e Dudu, do Palmeiras, que tamb�m foram acusados de agredir mulheres.

Ao tomar conhecimento da carta, a delegada Maria Cordeiro, que conduziu o caso, afirmou: “A Pol�cia Civil informa que a instaura��o do procedimento e o tr�mite da investiga��o transcorreram dentro da legalidade. Depois de esgotadas as possibilidades de prova, o Inqu�rito Policial foi remetido � Justi�a.”

Confira a carta, na �ntegra, reproduzida como foi publicada nas redes sociais:

 
“Venho por meio de esta nota esclarecer e expor a minha indigna��o com a not�cia de meu indiciamento no inqu�rito policial de nº2020-672-001145- 006-009614127-81 presidido por uma Delegada da Pol�cia Civil. Pois bem, � com repudia que recebo tal indiciamento uma vez que como todo cidad�o espera a resposta de um estado de direito democr�tico � que a autoridade policial em sua fun��o p�blica busque de forma eficiente e qualificada a realidade dos fatos, uma vez que est�o em jogo a vida e a reputa��o de pessoas.

Ao fazermos um comparativo inevit�vel temos dois casos emblem�ticos de efici�ncia policial a qual utilizou dos recursos estatais para a busca da verdade, s�o os casos dos jogadores de futebol Neymar J�nior e Dudu. Nestes casos a Pol�cia Civil escutou diversas pessoas, analisou conversas telef�nicas, conversas de whatsapp, fotografias, �udios, buscou v�deos externos, analisou per�cias, refez per�cias, enquanto no presente caso, a minha defesa t�cnica buscou da melhor forma contribuir e auxiliar os trabalhos da Pol�cia Civil de Minas Gerais e simplesmente todos os fatos suscitados foram ignorados.

O fato � que fui ouvido perante uma Delegada de Pol�cia a qual afirmei com veem�ncia – diga-se de passagem, ainda afirmo e sempre vou afirmar, “eu n�o agredi e n�o pratiquei nenhum ato de viol�ncia” contra a minha ent�o esposa –, enquanto isso, a Delegada que presidiu o inqu�rito, inexplicavelmente, afirma em seu relat�rio que eu n�o neguei as agress�es. Ora, tal afirma��o demonstra ou desconhecimento das provas colacionadas ou a inefici�ncia do servi�o estatal.

Pior, faz afirma��o em documento p�blico oficial contrariando minhas palavras constantes em meu depoimento no pr�prio inqu�rito, tamb�m oficial. Existe um ditado popular que diz que somente saberemos a realidade quando sentimos na carne, pois bem, sempre busquei saber o que a popula��o da minha cidade sente e precisa mesmo que eu n�o tenha tido necessidade de passar fome e frio, mas, agora, vejo que esse ditado popular � realmente verdadeiro, pois, estou sentido na carne o que uma investiga��o ineficiente pode causar a um cidad�o de bem.

E penso ainda mais, se eu que sou uma pessoa p�blica, estou passando por isso, o que uma pessoa comum deve passar? Esse, portanto � o meu rep�dio e minha indigna��o, pois, o Estado que deveria me proteger de uma falsa comunica��o de crime, como demonstramos de todas as formas no inqu�rito, me indicia por algo que n�o cometi e jamais cometeria.

De toda forma, continuo confiante no poder judici�rio de minha cidade, para que esse busque a realidade dos fatos e que me seja oportunizado, por meio de minha equipe jur�dica, a mais ampla defesa e o contradit�rio para que possam apresentar a minha defesa e que essa realmente seja analisada para que o processo conclua na �nica verdade que pode existir, “que n�o pratiquei qualquer tipo de agress�o”.”



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