
A Justi�a, no entanto, por meio do juiz Roberto Apolin�rio de Castro, autorizou a reintegra��o. No espa�o da antiga Usina, est� o acampamento Quilombo Campo Grande, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Pela rede social, Zema corrigiu o equ�voco cometido por ele, explicando que o pedido de suspens�o foi encaminhado nessa ter�a-feira.
Al�m da Sedese, assinam o texto o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CONEDH), a presid�ncia da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados (CDHM), a Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil-Se��o Minas Gerais (OAB-MG) e a Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O documento alerta para os riscos de uma a��o de despejo ante a pandemia do novo coronav�rus.
“Como o pedido n�o foi aceito, a reintegra��o determinada pela Justi�a passou a ser cumprida nesta quarta. A PM d� suporte a uma a��o do oficial de justi�a respons�vel pelo cumprimento da ordem judicial para reintegra��o de posse. A ordem para execu��o da reintegra��o de posse foi determinada pelo ju�zo da Comarca de Campos Gerais, que cabe a decis�o”, informou o governador.
O primeiro tu�te de Zema, contudo, gerou confus�o. Durante audi�ncia p�blica promovida pela Assembleia Legislativa para debater a reforma da Previd�ncia estadual, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) leu o post do governador em tom de comemora��o.
“Eu vi, aqui, um tuite do governador dizendo que mandou suspender o despejo em Campo do Meio. Governador atrasado. O deputado Andr� Quint�o (do PT) n�o est� aqui (na reuni�o) pois passou o dia mediando esse conflito. Eu procurei o governador e o comando da Pol�cia Militar. Tem dias que buscamos a media��o. Governos t�m que aprender a mediar. Esse � um governo que n�o conversa. Depois de um dia inteiro e do terror vivido pelas fam�lias, fez a suspens�o”, disse a parlamentar, ainda sem ter ci�ncia do esclarecimento de Zema.
A primeira mensagem do governador foi publicada �s 17h26. Depois, �s 19h01, ele construiu um ‘fio’ para se corrigir.
Entenda
O conflito fundi�rio na Fazenda Ariadn�polis ocorre desde o final da d�cada de 1990, em virtude da fal�ncia da empresa Usina Ariadn�polis A��car e �lcool S/A, tamb�m instalada na �rea. O empreendimento n�o teria ressarcido os trabalhadores demitidos, o que motivou, em 2002, a ocupa��o do local. As primeiras fam�lias, contudo, se mudaram para o terreno cinco anos antes, quando as opera��es da usina j� estavam suspensas.