
O dia do crime mexeu com a cidade de Vespasiano. T�o logo a not�cia se espalhou, revoltados, alguns moradores do bairro foram at� a casa do suspeito e a apedrejaram.
Depois disso, invadiram a resid�ncia, retirando m�veis e ateando fogo neles na rua.
O assassinato aconteceu entre a noite de um s�bado e a madrugada de domingo. A m�e da crian�a saiu para trabalhar e a deixou com uma cuidadora. No entanto, a av� da menina resolveu ficar com ela por algum tempo, levando-a a um bar pr�ximo.
A av� estava bebendo e em dado momento pediu � neta que fosse at� a casa apanhar um isqueiro. A crian�a saiu do bar e foi em dire��o � resid�ncia, mas como estava demorando a voltar a mulher foi atr�s e n�o mais encontrou a neta. Chamou a Pol�cia.
O Corpo de Bombeiros tamb�m foi acionado.
Com a chegada da PM, uma testemunha contou que tinha visto a menina na companhia de um homem, apontando a casa onde este residia.
Os militares foram at� l� e encontraram uma mulher, que contou que Nei era seu companheiro e havia chegado com a roupa suja de fezes, tomou um banho e saiu.
Os policiais revistaram a resid�ncia e nos fundos do quintal encontraram o corpo da menina. Dentro do im�vel foram encontradas as roupas, sujas, da crian�a.
Os policiais iniciaram buscas no bairro e conseguiram prender o homem.
Julgamento nesta quinta
O julgamento foi realizado na manh� desta quinta-feira, no F�rum de Vespasiano, e teve dura��o de tr�s horas, com in�cio �s 9h.
O j�ri foi composto por quatro mulheres e tr�s homens, que reconheceu que o acusado era culpado de estupro e homic�dio de vulner�vel com as qualificadoras de asfixia.
Os jurados entenderam tamb�m que a asfixia foi um recurso, do autor, para dificultar ou impossibilitar a defesa da v�tima, e que o crime foi cometido para assegurar a impunidade.
A defesa do r�u anunciou que entrar� com recurso.