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Estado de Minas NA GRANDE BH

Homem pega 26 anos de pris�o por atear fogo no corpo de mulher ap�s mat�-la

Acusado levou a v�tima at� um matagal, em Contagem, onde ela foi asfixiada at� a morte


21/08/2020 18:36 - atualizado 21/08/2020 19:44

Vítima foi atraída para matagal ermo, com promessas de emprego(foto: TJMG/Reprodução)
V�tima foi atra�da para matagal ermo, com promessas de emprego (foto: TJMG/Reprodu��o)
Alexandre da Rocha Salgueiro foi condenado a 26 anos, 10 meses e 20 dias de reclus�o em regime fechado pela morte de Marta Soares Fonseca. A v�tima foi asfixiada at� a morte em setembro de 2018. A decis�o foi da Vara do Tribunal do J�ri da Comarca de Contagem.

De acordo com registro do processo, a v�tima foi abordada pelo acusado na rodovi�ria de Belo Horizonte quando chegava do Esp�rito Santo.

Ao descobrir que a mulher passavam por dificuldades financeiras, Alexandre disse que conhecia uma fazenda onde estavam oferecendo vaga para caseira. O acusado se ofereceu para acompanhar a v�tima at� o local.

Ele levou a mulher at� um matagal, no Bairro Jardim Laguna, em Contagem. Ela tentou fugir ao desconfiar da situa��o, mas teve sua boca tampada e foi agarrada pelo pesco�o at� a morte

De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), dias ap�s o homic�dio, o acusado voltou ao local e ateou fogo no cad�ver.

Para a fixa��o da pena, ele levou em conta a reprovabilidade da conduta do acusado, que se aproveitou da ingenuidade e da simplicidade da v�tima e ainda "traiu a confian�a das pessoas que lhe deram oportunidades de uma vida nova inserindo-o no Projeto Recome�o, da Igreja Batista da Lagoinha", divulgou o TJMG.

Os maus antecedentes do acusado tamb�m foram levados em considera��o – o homem j� havia sido condenado por estupro e porte ilegal de arma.

Feminic�dio

Os jurados reconheceram a pr�tica dos crimes de homic�dio qualificado, por motivo cruel, utilizando meio que dificultou a defesa da v�tima e feminic�dio, com menosprezo pelo fato de se tratar de uma mulher, de armazenar registro audiovisual com cenas de sexo expl�cito ou pornogr�ficas, envolvendo crian�a ou adolescente, e de destrui��o de cad�ver.

O  Tribunal de Justi�a informou que o juiz negou ao r�u o direito de recorrer em liberdade.

Em depoimento, o acuso negou a pr�tica do ato sexual e afirmou n�o ter tido inten��o de matar a v�tima, e sim silenci�-la. Tamb�m disse que sua inten��o era “paquerar e n�o roub�-la”.

O homem morava na Casa Recome�o, um projeto social da Igreja Batista da Lagoinha. No quarto dele foram encontrados o celular e a mochila da v�tima.

*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina 


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