
De acordo com registro do processo, a v�tima foi abordada pelo acusado na rodovi�ria de Belo Horizonte quando chegava do Esp�rito Santo.
Ao descobrir que a mulher passavam por dificuldades financeiras, Alexandre disse que conhecia uma fazenda onde estavam oferecendo vaga para caseira. O acusado se ofereceu para acompanhar a v�tima at� o local.
Ele levou a mulher at� um matagal, no Bairro Jardim Laguna, em Contagem. Ela tentou fugir ao desconfiar da situa��o, mas teve sua boca tampada e foi agarrada pelo pesco�o at� a morte
De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), dias ap�s o homic�dio, o acusado voltou ao local e ateou fogo no cad�ver.
Para a fixa��o da pena, ele levou em conta a reprovabilidade da conduta do acusado, que se aproveitou da ingenuidade e da simplicidade da v�tima e ainda "traiu a confian�a das pessoas que lhe deram oportunidades de uma vida nova inserindo-o no Projeto Recome�o, da Igreja Batista da Lagoinha", divulgou o TJMG.
Os maus antecedentes do acusado tamb�m foram levados em considera��o – o homem j� havia sido condenado por estupro e porte ilegal de arma.
Feminic�dio
Os jurados reconheceram a pr�tica dos crimes de homic�dio qualificado, por motivo cruel, utilizando meio que dificultou a defesa da v�tima e feminic�dio, com menosprezo pelo fato de se tratar de uma mulher, de armazenar registro audiovisual com cenas de sexo expl�cito ou pornogr�ficas, envolvendo crian�a ou adolescente, e de destrui��o de cad�ver.
O Tribunal de Justi�a informou que o juiz negou ao r�u o direito de recorrer em liberdade.
Em depoimento, o acuso negou a pr�tica do ato sexual e afirmou n�o ter tido inten��o de matar a v�tima, e sim silenci�-la. Tamb�m disse que sua inten��o era “paquerar e n�o roub�-la”.
O homem morava na Casa Recome�o, um projeto social da Igreja Batista da Lagoinha. No quarto dele foram encontrados o celular e a mochila da v�tima.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina