A tradicional festa do Jubileu da Nossa Senhora da Sa�de, em Lagoa Santa, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, vai completar 200 anos em 2023 e foi reconhecida pelo Conselho Municipal de Cultura e Patrim�nio Hist�rico como Patrim�nio Imaterial. O t�tulo significa que essa manifesta��o tem import�ncia hist�rica e cultural n�o s� para o munic�pio, mas tamb�m para todo o patrim�nio cultural brasileiro.
A assinatura do Livro de Registro ocorreu no fim da semana passado, no audit�rio da Escola Municipal Dr. Lund, e contou com a presen�a do arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor de Oliveira de Azevedo; do p�roco da Par�quia Matriz Nossa Senhora da Sa�de de Lagoa, Padre Ednei de Almeida Costa, e autoridades locais.
As comemora��es do Jubileu da Nossa Senhora da Sa�de refletem toda a expressividade da religiosidade popular dedicada � padroeira da cidade, sendo a maior festa religiosa da regi�o metropolitana.
Esse tradicional evento tem singular import�ncia para a comunidade lagoassantense, pois a devo��o a Nossa Senhora da Sa�de marca a funda��o do povoado que deu origem � cidade.
Esse tradicional evento tem singular import�ncia para a comunidade lagoassantense, pois a devo��o a Nossa Senhora da Sa�de marca a funda��o do povoado que deu origem � cidade.
A celebra��o da padroeira do munic�pio tamb�m apresenta seu lado l�dico com apresenta��es musicais, um parque de divers�o e as barraquinhas de comerciantes da cidade e regi�o, por onde passam milhares de romeiros, de todas as regi�es do pa�s, em peregrina��o.
A participa��o da comunidade � bastante expressiva e acontece em v�rios momentos da festa. Na barraca central, montada pr�xima � Igreja Matriz, diversos volunt�rios participam dos preparativos e produ��o das comidas vendidas durante a festa.
Os eventos no interior da Igreja de Nossa Senhora da Sa�de (missas e novena) ocorrem durante os nove dias precedentes ao dia da padroeira. S�o missas e novenas.
Ao longo dos dias da novena, a igreja � ocupada majoritariamente por lagoassantenses. J� o p�blico das missas do dia 15 � em sua maioria constitu�do por romeiros, tanto dos munic�pios do entorno de Lagoa Santa como de outras regi�es de Minas Gerais e de outros estados.
Ao longo dos dias da novena, a igreja � ocupada majoritariamente por lagoassantenses. J� o p�blico das missas do dia 15 � em sua maioria constitu�do por romeiros, tanto dos munic�pios do entorno de Lagoa Santa como de outras regi�es de Minas Gerais e de outros estados.
Detalhes da festa
O Leil�o de Prendas � organizado por um grupo volunt�rio de mulheres da terceira idade conhecido como as "Senhoras do Leil�o”.
A cada ano, tamb�m, um casal de devotos � designado como Mordomos da Festa, sendo respons�vel por zelar pelo Mastro de Nossa Senhora da Sa�de.
O casal tem a responsabilidade de ornamentar o pau do mastro e o quadro que vai emoldurar a imagem de Nossa Senhora da Sa�de, al�m de convidar amigos, parentes e outros devotos a acompanharem a prociss�o do mastro entre a casa dos mordomos e a Igreja Matriz.
A cada ano, tamb�m, um casal de devotos � designado como Mordomos da Festa, sendo respons�vel por zelar pelo Mastro de Nossa Senhora da Sa�de.
O casal tem a responsabilidade de ornamentar o pau do mastro e o quadro que vai emoldurar a imagem de Nossa Senhora da Sa�de, al�m de convidar amigos, parentes e outros devotos a acompanharem a prociss�o do mastro entre a casa dos mordomos e a Igreja Matriz.
O almo�o servido no dia 15 de agosto � responsabilidade de duas pastorais ligadas � Par�quia de Nossa Senhora da Sa�de: o Grupo de Cursilho e da Sociedade S�o Vicente de Paula.
A m�o de obra � composta quase em sua totalidade por volunt�rias que ajudam na prepara��o do almo�o e no trabalho de servir os romeiros e lagoassantenses.
A m�o de obra � composta quase em sua totalidade por volunt�rias que ajudam na prepara��o do almo�o e no trabalho de servir os romeiros e lagoassantenses.
O Leil�o de Prendas, o Leil�o de Gado e a Prociss�o de Nossa Senhora da Sa�de s�o eventos realizados no entorno da Igreja Matriz e fazem parte da tradi��o da Festa de Agosto.
“Mesmo diante dos desafios da pandemia, o Jubileu deste ano foi especial. O verdadeiro sentido da festa, da unidade, da partilha, da uni�o, se fez muito presente. Mesmo cada um respeitando o isolamento social, este ano deixamos um legado, e este reconhecimento veio atrav�s deste decreto. Gratid�o aos fi�is, �s autoridades, � Nossa Senhora da Sa�de e a tantas outras pessoas que contribu�ram de forma singular � festa”, destacou padre Ednei.