"O CURA 2020 nasceu de um desejo em emerg�ncia de cuidar de n�s e do que nos cerca, de nos unirmos e construirmos essa edi��o de m�os dadas. Um festival gestado por mulheres e que se tornou uma jornada de encontro e novas perspectivas", afirma Jana�na Macruz, uma das idealizadoras do festival.
A nova edi��o contar� com quatro pinturas, sendo tr�s delas produzidas por artistas convidados e uma delas pela vencedora ou vencedor da convocat�ria p�blica, que ser� anunciada em breve. O processo de pintura come�a no dia 22 e tem dura��o de 13 dias.
Entre os nomes est� o da artista autodidata L�dia Viber. Nascida e criada na periferia do Alto Vera Cruz e Taquaril, em Belo Horizonte, hoje ela � uma das artistas refer�ncia em representatividade feminina no grafite e muralismo contempor�neo.
Al�m das empenas, a edi��o contar� com duas grandes instala��es. Uma delas � um infl�vel de duas cobras, de 18 metros, nos arcos do Viaduto Santa Tereza. A outra ser� uma s�rie de cinco bandeiras, com o trabalho de cinco artistas, impresso, que v�o ficar expostos na fachada da antiga Escola de Engenharia da UFMG, na Avenida do Contorno.
Arte na pandemia
Em meio � pandemia do novo coronav�rus, o circuito ter� palestras e oficinas transmitidas via Instagram. Sem festas e aglomera��es, toda a programa��o ser� feita de forma virtual e gratuita.
Contando com as obras que ser�o feitas, o CURA exp�e 18 obras de artes em fachadas empenas, sendo 14 na regi�o do hipercentro da capital mineira e quatro na regi�o da Lagoinha, formando, assim, a maior cole��o de arte mural em grande escala j� feita por um �nico festival brasileiro.
O CURA tamb�m presenteou BH com o primeiro e, at� ent�o, �nico Mirante de Arte Urbana do mundo.
*Estagi�ria sob supervis�o da sub-editoria Ellen Cristie