Na corrida pela preven��o da COVID-19, Minas participar� da testagem de mais uma candidata � vacina contra a doen�a que resultou na morte de mais de 1 milh�o de pessoas em todo o mundo. Trata-se da �ltima fase da pesquisa de subst�ncia desenvolvida pela Johnson & Johnson , o ensaio cl�nico, que, no Estado, ser� conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A UFMG integra a rede internacional CoVPN cujo objetivo � promover a testagem de diferentes produtos com o m�ximo rigor cient�fico. A Faculdade de Medicina ser� respons�vel por acompanhar dois mil volunt�rios.
QUEM PODE SER VOLUNT�RIO
A testagem iniciar� na pr�xima semana e podem se voluntariar pessoas com pelo menos 18 anos e n�o h� limite m�ximo de idade. Junto a outros centros, a rede recrutar� de 30 a 60 mil participantes na Argentina, Brasil, Chile, Col�mbia, M�xico, Peru, �frica do Sul e EUA. O estudo faz parte da fase 3 da vacina candidata da Johnson & Johnson.
O ensaio cl�nico � a terceira etapa do processo de avalia��o de uma vacina. A vacina tem como base um adenov�rus humano, sem capacidade de replica��o, onde se insere o material gen�tico do SARS-CoV-2 e. Os pesquisadores destacam que a candidata a vacina tem promissora pela pot�ncia imunog�nica, isso quer dizer que ser� necess�ria a aplica��o de uma dose �nica. .
Podem se candidatar pessoas com mais de 18 anos de idade, sem limite superior de idade, preenchendo um formul�rio online. Haver� divis�o por grupos, de acordo com as etapas da pesquisa. Inicialmente a vacina ser� testada em pessoas sem patologias pr�vias, em grupos com menos ou mais de 60 anos. Ap�s constatada a seguran�a do produto, haver� a segunda etapa com a testagem em pessoas da mesma faixa et�ria (grupo de 18 a 60 anos e o grupo de 60+), mas com alguma morbidade (obesidade, problemas card�acos, hipertens�o arterial, etc.).
Para averiguar a efic�cia da vacina, � necess�rio ter um grupo controle. Os participantes ser�o divididos por sorteio entre aqueles que recebem placebo e os que recebem a vacina. Este � um estudo duplo-cego, em que nem os pacientes nem os investigadores sabem o que receberam. Todos ser�o acompanhados por 24 meses e ap�s a confirma��o da efic�cia da vacina, aqueles pacientes volunt�rios que receberam o placebo ser�o priorit�rios na distribui��o da vacina efetiva.
OUTRAS VACINAS
A universidade tamb�m conduz a testagem da candidata a vacina denominada Coronavac, que teve in�cio em julho sob a coordena��o do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de F�rmacos (CPDF) do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas em parceria com o Instituto Butantan, de S�o Paulo. A CoronaVac foi formulada na China pela empresa Sinovac Biotech.
A vacina desenvolvida pela universidade de Oxford tamb�m � testada no Brasil, mas Minas n�o participa do ensaio cl�nico. Al�m de participar de ensaios cl�nicos de candidatas desenvolvdidas em outros pa�ses, a UFMG tamb�m desenvolve estudos pr�prios para o desenvolvimento de uma vacina nacional. Os estudos s�o coordenados pelo CTVacinas.
COMO PARTICIPAR