
A reconstitui��o alterou a rotina do bairro. A a��o teve in�cio �s 17h, quando os policiais chegaram ao local, fechando o tr�nsito da rua. S� podiam entrar moradores que comprovassem resid�ncia naquele quarteir�o. Os outros ve�culos tinham de contornar.
Essa interdi��o durou at� pouco depois das 20h, quando os trabalhos da pol�cia e da per�cia foram encerrados. Por diversas vezes, ali�s, os trabalhos foram interrompidos, devido � circula��o de helic�pteros de emissoras de televis�o. A cada vez que um se aproximava da cobertura ou circulava em volta do pr�dio, os trabalhos eram interrompidos.
Na rua, houve uma �rea de circula��o impedida em frente ao pr�dio. No entanto, as imedia��es ficaram cheias de gente e muitas pessoas se amontoavam em janelas de pr�dios vizinhos, tentando ver o que se passava na cobertura.
Uma mulher, que trabalhava junto � per�cia, foi amarrada numa corda, para repetir o movimento da v�tima, ao cair da cobertura at� o ch�o, na �rea privativa do mesmo pr�dio. As luzes acesas aumentaram ainda mais a curiosidade e muitos vizinhos queriam, a todo custo, conseguir informa��es sobre o andamento do caso, fazendo perguntas aos policiais, que nada respondiam.
O caso segue sob segredo de justi�a e, por isso, a Pol�cia Civil n�o pode dar nenhuma informa��o.
Presen�a do suspeito
Gustavo Veloso, o principal suspeito, chegou ao local por volta de 18h, acompanhado de seu advogado e do filho adolescente, que estava no apartamento no dia da morte. Acontecia uma festa na casa do empres�rio.
O filho � pe�a chave das investiga��es, pois Gustavo alega que teria pedido ao filho para filmar a discuss�o entre ele e Hilma, e que esta teria lhe tomado o celular, impedindo, assim, a filmagem.
Sabe-se pouco sobre o que aconteceu no apartamento. O que foi informado at� o momento, � que Gustavo e Hilma discutiram antes de ela cair do pr�dio. Segundo ele, o motivo da discuss�o foi o fato dele dizer a ela que n�o mais se envolveriam. Ele teria alegado, ainda, em depoimento � pol�cia, que a discuss�o aconteceu depois que ele se recusou a manter rela��es amorosas com ela.
A fam�lia da v�tima afirma que o casal estaria vivendo um caso amoroso. O advogado do empres�rio, no entanto, alega que ele n�o tinha nenhum relacionamento com ela, pois tinha uma rela��o est�vel com outra mulher.
A Pol�cia Civil distribuiu nota explicando que os trabalhos s�o coordenados pelo Departamento Estadual de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP), com o apoio t�cnico dos peritos do Instituto de Criminal�stica, e acompanhados pelo Minist�rio P�blico e advogados do companheiro de Hilma.
“A PCMG ressalta que o inqu�rito que investiga as causas da morte da v�tima tramita em segredo de justi�a e esclarece que os trabalhos s�o realizados com total isen��o e imparcialidade com o �nico objetivo de chegar � verdade real dos fatos. Outras informa��es ser�o repassadas na conclus�o do inqu�rito, quando for levantado o segredo de justi�a”, diz a nota.