Algumas pessoas andam de bicicleta sem m�scara (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
Os casos de pessoas infectadas pelo novo coronav�rus e os de internados nos hospitais voltaram a aumentar em Belo Horizonte. Motivos para ficar em casa e refor�ar a quarentena. A popula��o, no entanto, aproveitou o domingo para caminhar, andar de bicicleta e praticar outros exerc�cios f�sicos em pontos tur�sticos da capital.
O maior problema, no entanto, � que muitos “domingueiros” n�o t�m se protegido da maneira correta. Na Pra�a da Liberdade e na orla da Lagoa da Pampulha, grande parte dos frequentadores usavam prote��o facial nesta manh�. J� outros continuam desafiando a COVID-19 e saem sem m�scara ou usam apenas para acessar estabelecimentos comerciais.
Lagoa da Pampulha estava movimentada nesta manh� (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
O treinador de futebol �der Diniz, de 31 anos, � um dos que estavam protegidos na Pampulha que diz confiar no cuidado coletivo. “Eu acho que como a pandemia voltou com tudo, ent�o o pessoal tende a ser mais consciente. Vejo o pessoal tentando ficar mais afastado, usando m�scara. Estamos conseguindo nos cuidar”, ele afirma.
O cen�rio da doen�a n�o � animador na capital. A demanda por vagas de enfermaria ultrapassou a barreira de 50% e est� no n�vel amarelo de aten��o, assim como as unidades de terapia intensiva (UTIs). Desta forma, os tr�s �ndices – leitos de enfermaria, UTI e taxa de transmiss�o – considerados para tomadas de decis�o quanto � flexibiliza��o do isolamento social na capital mineira est�o em “amarelo”.
De acordo com o boletim epidemiol�gico mais recente, divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta sexta-feira (11/12), a ocupa��o de leitos de enfermaria passou de 49,6%, nessa quinta-feira (10/12), para 52,4%. Por outro lado, a demanda por vagas de terapia intensiva apresentou uma leve queda nas �ltimas 24 horas, indo de 56,9% para 56,7%.
Desde 4 de agosto, a PBH considera tamb�m os leitos situados na rede privada para medir o indicador.
Algumas pessoas ainda se arriscam sem uso da m�scara (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
Belo Horizonte j� registrou 57.330 casos confirmados da COVID-19 e 1.736 mortes provocadas pela doen�a. Foram 382 casos e 13 vidas perdidas notificadas em 24 horas (entre quinta e sexta). O informe de sexta tamb�m indica que h� 98 �bitos em investiga��o.
Na Pra�a da Liberdade, Regi�o Centro-Sul de BH, movimento tamb�m � grande (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
Antes das duas �ltimas semanas, o estudo havia indicado o patamar de cerca de 500 mil pessoas infectadas. O aumento expressivo, identificado at� o �ltimo dia 4, preocupa os analistas.
"Este cen�rio reflete o aumento expressivo da circula��o do v�rus em Belo Horizonte e indica a tend�ncia de agravamento da pandemia na capital. Ressalta-se, uma vez mais, a import�ncia do fortalecimento de medidas de preven��o e controle para redu��o da dissemina��o do v�rus no munic�pio", diz o boletim divulgado na sexta-feira (11/12).
(Com informa��es de Matheus Adler)
O que � o coronav�rus
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte. V�deo: Por que voc� n�o deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
