
A m�e do garoto notou que ele n�o estava bem, quando ele chegou em casa e foi direto para o banheiro. Ela foi atr�s e viu que nas fezes de seu filho havia muito sangue. Conversando com ele, com calma, o menino contou que havia sido estuprado por um homem.
O garoto contou que foi arrastado para o meio do mato, depois de levar uma pedrada na cabe�a, atirada pelo homem acusado de praticar a viol�ncia. Disse que o homem o arrastou com facilidade, aproveitando que ele estava tonto.
O menino, assustado, revelou que o homem j� o havia estuprado outras vezes, e que ele n�o denunciou o criminoso porque foi amea�ado de morte pelo agressor.
A Pol�cia Militar agiu r�pido e, com as descri��es do homem, passadas pela m�e do garoto, fez a pris�o do acusado. E teve trabalho para conduzi-lo � delegacia da Pol�cia Civil, em Te�filo Otoni, porque a popula��o de Queixada, revoltada, cercou a viatura e amea�ou linchar o preso.
Na delegacia, o homem n�o foi atuado em flagrante, porque havia um lapso temporal entre a hora em que aconteceu o estupro e a hora em que ele foi apresentado ao delegado de plant�o. No entanto, a investiga��o policial juntou v�rios documentos e laudos m�dicos que comprovam a conjun��o carnal praticada pelo acusado ao pedido de pris�o preventiva.
Outras provas tamb�m foram informadas ao Minist�rio P�blico e � Justi�a, como as roupas do homem com manchas de sangue do garoto e um laudo m�dico que comprova a les�o no couro cabeludo do menino. A decis�o judicial ainda n�o foi proferida.