
“Para voc�s terem ideia da magnitude disso, quando a gente ouve 'Ah, o Brasil n�o est� bem, s�o poucas doses', no mundo inteiro, at� o momento, foram vacinadas 17 milh�es de pessoas. E, no Brasil, at� segunda-feira ou ter�a, no m�ximo, n�s teremos tr�s milh�es de pessoas vacinadas. Ent�o isso mostra que o nosso programa nacional de imuniza��o � muito robusto, muito estruturado, que fez chegar em todo pa�s a vacina. Ent�o, nesse contexto, eu acho que estamos bem”, comentou o secret�rio nesta quinta-feira (21/1), no Hospital J�lia Kubistchek.
Ele esteve esta manh� na unidade, que pertence � Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), para inaugurar 40 leitos de CTI.
Amaral tamb�m parece apostar no an�ncio do governo federal de que h� 350 milh�es de doses garantidas para o pa�s em 2021, a despeito da falta de prazos do planejamento ou dos trope�os da Uni�o na negocia��o dos produtos com laborat�rios e autoridades internacionais. Mencionou, por�m, uma reuni�o de secret�rios estaduais de sa�de com a Anvisa marcada para hoje, na qual as campanhas de vacina��o locais devem entrar em pauta.
“Nesse momento, os secret�rios estaduais de Sa�de est�o em reuni�o com a Anvisa, acabando aqui eu vou entrar nessa reuni�o. Eu acredito que um novo volume de doses chegar� em breve. Fica muito dif�cil falar em datas. Mas n�s estamos muito bem-direcionados. O pa�s j� est� com as doses contratadas, o sistema de distribui��o todo estruturado. Ent�o, a medida que a ind�stria for tendo condi��es de fabricar as doses, isso chegar� � popula��o. Agora, � quest�o de ir produzindo e chegando no cidad�o”, ressaltou o secret�rio.
'Plano B'
Minas Gerais n�o fez acordos alternativos com empresas farmac�uticas ou plenajou a��es similares que garantam a oferta de vacinas no estado caso haja falta de doses. Em 14 de dezembro, o governador Romeu Zema (Novo) foi enf�tico ao dizer que o estado vai seguir � risca o projeto federal. Como “plano B”, o mandat�rio mencionou, na ocasi�o, a seguinte estrat�gia: “se amanh� jogarem uma bomba em Bras�lia e n�s n�o pudermos contar mais com o governo federal, temos todas as vacinas j� mapeadas, os fornecedores e temos recursos".
O cen�rio das negocia��es entre l�deres de governo e os fabricantes de vacina, contudo, tem demonstrado que os acordos s�o mais bem-sucedidos quanto maior � a anteced�ncia com que s�o fechados. A procura tardia costuma envolver prazos dilatados, que nem sempre coincidem com a urg�ncia das demandas.
A morosidade das autoridades brasileiras no fechamento dos contratos �, inclusive, alvo de cr�ticas da Pfizer. Em agosto de 2020, o laborat�rio afirmou ter feito uma primeira ofertapara o Brasil de setenta milh�es de doses, com in�cio das entregas previsto para dezembro do mesmo ano. As negocia��es n�o evolu�ram na �poca, segundo a empresa.
Recentemente, o Minist�rio da Sa�de afirmou ter contratado os produtos, mas os novos termos estabelecem outros prazos. A Pfizer, agora, se compromete a enviar nove milh�es de ampolas at� junho deste ano - 500 mil doses em janeiro, 500 mil doses em fevereiro, 2 milh�es em mar�o, 2 milh�es em abril, 2 milh�es em maio e 2 milh�es em junho. As condi��es, segundo o ministro Eduardo Pazuello, n�o atendem as necessidades do Brasil com a devida celeridade.
A morosidade das autoridades brasileiras no fechamento dos contratos �, inclusive, alvo de cr�ticas da Pfizer. Em agosto de 2020, o laborat�rio afirmou ter feito uma primeira ofertapara o Brasil de setenta milh�es de doses, com in�cio das entregas previsto para dezembro do mesmo ano. As negocia��es n�o evolu�ram na �poca, segundo a empresa.
Recentemente, o Minist�rio da Sa�de afirmou ter contratado os produtos, mas os novos termos estabelecem outros prazos. A Pfizer, agora, se compromete a enviar nove milh�es de ampolas at� junho deste ano - 500 mil doses em janeiro, 500 mil doses em fevereiro, 2 milh�es em mar�o, 2 milh�es em abril, 2 milh�es em maio e 2 milh�es em junho. As condi��es, segundo o ministro Eduardo Pazuello, n�o atendem as necessidades do Brasil com a devida celeridade.