
Oswaldo anunciou tr�s medidas para o combate ao coronav�rus. "Integramos os esfor�os da Santa Casa e da Secretaria Municipal de Sa�de e transferimos o Hospital de Campanha para dentro da Santa Casa, onde passamos a ter 20 leitos de UTI para COVID-19 e dez leitos de UTI para cl�nica geral. Esses leitos ser�o credenciados pelo SUS, o que facilita as a��es tanto do hospital como da Secretaria de Sa�de. Estamos entrando na ‘onda roxa’ pelo per�odo de sete dias e redobrando a fiscaliza��o por todo o munic�pio a fim de conter a expans�o da pandemia”, explicou.
Em nota divulgada pela prefeitura, o provedor da Santa Casa, Marcelo Oliveira, afirmou que a medida "fortalece a Santa Casa e mostra que estamos aptos a atender a popula��o de Ouro Preto em todas as suas demandas. O hospital de campanha � o primeiro de uma s�rie de eventos que a nossa entidade ir� assumir na cidade”.
'Uni�o de esfor�os'
“� uma uni�o de esfor�os que se d� em um momento em que estamos em crise", afirmou a secret�ria Municipal de Sa�de, Glauciane Nascimento. "Estamos em crise do ponto de vista do avan�o da doen�a, estamos em crise do ponto de vista do �ndice de transmiss�o, e estamos em crise na nossa capacidade de atendimento. Essa parceria com a Santa Casa de Ouro Preto tem o objetivo de garantir a qualidade no atendimento, garantir que o paciente seja atendido em tempo h�bil e que tenha acesso a toda uma estrutura necess�ria em caso de gravidade. O maior ganho � a seguran�a do paciente em rela��o � estrutura.”
Para o gerente assistencial da Santa Casa, Leandro Moreira, o principal ponto est� em unir for�as e centralizar os servi�os. "Vamos otimizar primeiro todos os recursos da Santa Casa, e depois, se necess�rio, usar o espa�o do Hospital de Campanha. Vamos melhorar a assist�ncia, garantir todos os exames e o tratamento ao paciente no menor tempo poss�vel”.
Inserida na onda roxa, Ouro Preto passa a ter prioridade no recebimento de vacina pelo governo estadual. O munic�pio tem hoje 3.018 casos de COVID-19, 56 �bitos confirmados e dois em investiga��o, causados pela doen�a.
Na fase da onda roxa, que, a princ�pio, tem dura��o de sete dias na cidade, s� � permitido o funcionamento de servi�os essenciais. A circula��o de pessoas de segunda a sexta, das 20h �s 5h, e aos s�bados e domingos, das 17h �s 5h, fica limitada aos trabalhadores da sa�de, dos servi�os essenciais e pessoas em situa��o de urg�ncia e emerg�ncia. O deslocamento por qualquer outra raz�o dever� ser justificado e a fiscaliza��o ser� feita com o apoio da Guarda Municipal e da Pol�cia Militar.
S�o considerados servi�os essenciais: setor de alimentos (exclu�dos bares e restaurantes, que s� podem via delivery); servi�os de Sa�de (atendimento, ind�strias, veterin�rias etc.); bancos; transporte p�blico (deslocamento para atividades essenciais); energia, g�s, petr�leo, combust�veis e derivados; manuten��o de equipamentos e ve�culos; c onstru��o civil; ind�strias (apenas da cadeia de atividades essenciais); lavanderias; servi�os de TI, dados, imprensa e comunica��o; e servi�os de interesse p�blico (�gua, esgoto, funer�rio, correios etc.)
Barreiras sanit�rias
Segundo a prefeitura, o munic�pio providenciou a instala��o de quatro barreiras sanit�rias, que ter�o caracter�stica restritiva al�m de informativa. Os pontos s�o: final da Avenida Rene Giannetti, Rua Padre Rolim, na entrada de Ouro Preto para quem vai de Belo Horizonte, Taquaral, pr�ximo ao Chafariz, para quem vai de Mariana e entrada do distrito de Lavras Novas.