
O caso ocorreu em outubro de 2014. De acordo com a mulher, em cinco minutos da primeira aplica��o o produto causou a queda de grande quantidade de fios. Al�m disso, danificou o resto dos cabelos, deixando-os quebradi�os, alterando sua cor natural e reduzindo substancialmente seu comprimento.
A cliente afirmou que seguiu todas as orienta��es do produto. O caso foi levado � Justi�a e o juiz F�bio Roberto Caruso de Carvalho condenou a fabricante do alisante a pagar R$ 20 mil � cliente por danos morais e est�ticos, com juros cobrados a partir da senten�a, de fevereiro de 2020. Ambas as partes recorreram.
Corre��o monet�ria
Na apela��o ao TJMG, a cliente alegou que a quantia devia ter atualiza��o monet�ria a partir de novembro de 2014, quando a fabricante foi citada, e n�o a partir do arbitramento da repara��o.
A empresa, por sua vez, sustentou que o creme fabricado e comercializado por ela n�o apresentava defeito e que n�o houve falha quanto � informa��o prestada. Segundo a fabricante, as embalagens alertam sobre o risco de alergias, sendo recomendada a prova de toque e o teste de mecha citados no folheto explicativo.
Por fim, a 4ª C�mara C�vel do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) manteve a condena��o, alterando apenas a data de incid�ncia dos juros, por se tratar de responsabilidade civil contratual. Os desembargadores Valdez Leite Machado, Evangelina Castilho Duarte e Cl�udia Maia foram un�nimes.