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Estado de Minas MORTA POR ASFIXIA

Pris�o preventiva de promotor suspeito de matar a mulher expira segunda

Procurador-Geral de Justi�a, que preside o inqu�rito, n�o anunciou a conclus�o nesta quinta por ter ido a Bras�lia; laudos de necropsia n�o foram divulgados


29/04/2021 16:25 - atualizado 29/04/2021 18:09

Lorenza morreu no apartamento da família e o promotor André Luís Garcia de Pinho, seu marido, é suspeito de tê-la matado(foto: Facebook e MPMG/Divulgação)
Lorenza morreu no apartamento da fam�lia e o promotor Andr� Lu�s Garcia de Pinho, seu marido, � suspeito de t�-la matado (foto: Facebook e MPMG/Divulga��o)

O Procurador-Geral de Justi�a de Minas Gerais, Jarbas Soares, deve anunciar, nesta sexta-feira (30/4), a conclus�o do inqu�rito sobre a morte de Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, encontrada morta no apartamento que vivia com o marido, o promotor de justi�a Andr� Lu�s Garcia de Pinho, de 51 anos, e os cinco filhos do casal. O promotor � suspeito de ser o autor do crime.

O crime ocorreu em 2 de abril e o promotor est� preso preventivamente desde o dia 4, no Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte. Essa pris�o tem prazo m�ximo de 30 dias e, assim, estaria expirando nesta segunda-feira (3/5).

Com isso, ele teria direito de liberdade, a menos que o caso seja conclu�do e seja feito o pedido de pris�o tempor�ria at� o julgamento.

 

Em princ�pio, o Procurador-Geral pretendia anunciar a conclus�o do inqu�rito nesta quinta-feira (29/4),  como havia postado nas redes sociais. No entanto, por quest�es de trabalho, ele teve de ir a Bras�lia na quarta-feira, retornando a Belo Horizonte somente no in�cio da tarde desta quinta-feira.

 

Para definir o fim do inqu�rito, o Jarbas Soares precisa se reunir com os integrantes da for�a-tarefa que investiga o caso e analisar todos os pontos da investiga��o, inclusive analisar o resultado do laudo do exame do corpo de delito de Lorenza, que � pe�a fundamental no inqu�rito.

 

Palavras da defesa do promotor Andr� Lu�s Garcia de Pinho

A conclus�o desse laudo ainda n�o foi divulgada, no entanto, o advogado de defesa, que teve acesso ao documento, alega que n�o h� nenhum registro que incrimine seu cliente.

 

Segundo ele, as conclus�es s�o favor�veis ao seu cliente. Ele disse, inclusive, que a defesa contratou um perito para auxiliar na defesa. “O sentimento � de que n�o h� nenhuma prova contra o dr. Andr� e que leve � conclus�o de que ele tenha cometido homic�dio. N�o foi cometido crime, segundo o laudo.”

 

Segundo o advogado, o laudo mostra que a morte foi causada por intoxica��o ex�gena, ingest�o de bebida alco�lica, mais o uso de medicamentos controlados. N�o existiria nenhuma a��o concreta que pudesse atribuir ao dr. Andr� a culpa.

 

O laudo, no entanto, aponta contus�es e hematomas internos, mas segundo o advogado, “estes podem muito bem ter sido provocados por manobras de ressuscita��o. O laudo cita asfixia e intoxica��o. N�o existe nada que revele culpa.”

 

 


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