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Estado de Minas SETOR DE METAIS E SUCATAS

Opera��o conjunta recupera R$ 1 milh�o em esp�cie e investiga fraude fiscal

A Opera��o Sinergia expediu 29 mandados de pris�o; um empres�rio e um Guarda Municipal foram presos em BH


26/05/2021 18:38 - atualizado 26/05/2021 19:27

Mandados de busca e apreensão foram expedidos para Minas Gerais, São Paulo e Tocantins (foto: Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA)/Divulgação)
Mandados de busca e apreens�o foram expedidos para Minas Gerais, S�o Paulo e Tocantins (foto: Comit� Interinstitucional de Recupera��o de Ativos (CIRA)/Divulga��o)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais, em conjunto com a Receita Estadual e Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), iniciou uma opera��o nesta quarta-feira (26/5) para combater um esquema de fraude bilion�ria no setor de metais e sucatas. A ‘Opera��o Sinergia’ j� prendeu tr�s pessoas em Belo Horizonte e recuperou R$ 1 milh�o em esp�cie.
 
 
Foram expedidos 29 mandados de pris�o e quatro foram comprimidos at� a manh� desta quarta. Um na cidade de Par� de Minas e outros tr�s em Belo Horizonte, sendo o alvo principal um empres�rio que estava em sua casa, no bairro Bandeirantes, quando foi preso. Um homem identificado como 'laranja', n�o foi encontrado e est� foragido.
 
Em coletiva, a Pol�cia Civil afirmou que o inqu�rito foi instaurado ap�s o Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri) cumprir mandados de pris�o em janeiro, com a apreens�o de 80 toneladas de cobre roubado. 
 
“Com a recupera��o de cobre pelo Depatri, chegamos � conclus�o de que as investiga��es coincidiam. Eles estavam investigando a recepta��o e, n�s, o crime tribut�rio. Tratava-se, basicamente, das mesmas empresas. Instauramos um inqu�rito a respeito da organiza��o criminosa e da lavagem de dinheiro complementando com as informa��es do Depatri”, disse o delegado Vitor Abdala.
 
A Opera��o Sinergia tem como objetivo desarticular um esquema de fraude no setor de metais e sucata, e entre os alvos est�o empres�rios em Minas Gerais, S�o Paulo e Tocantins. Eles s�o investigados por crime tribut�rio, organiza��o criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideol�gica. 
 
Os empres�rios s�o investigados por sonega��o do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) na venda dos produtos, que gerou um preju�zo de R$ 150 milh�es aos cofres p�blicos, valor que chega aos R$ 200 milh�es se somados os autos de infra��o. 
 
Segundo a pol�cia, o ramo de sucata tem uma informalidade no in�cio da cadeia produtiva, pois os sucateiros s�o mais simples e, quando entregam os materiais para a empresa, elas n�o recolhem o ICMS, algo que fica para a ind�stria, a qual precisa recolher o imposto na sa�da da mercadoria.
 
A entrada dos materiais � simulada por meio de empresas de fachada, que est�o em outros estados como Tocantins. Feito isso, os empres�rios obt�m um cr�dito fict�cio e dessa forma conseguem um d�bito para fazer a compensa��o na sa�da da mercadoria. Al�m disso, tamb�m deixam de recolher o imposto dos sucateiros. 
 
Segundo o superintendente regional da Fazenda, Ant�nio de Castro, h� suspeita de que as sucatas comercializadas sejam fruto dos roubos de cobre que est�o acontecendo em BH e Regi�o Metropolitana. Pela dificuldade de acobertar a a��o com documentos inv�lidos, s�o utilizadas empresas falsas para captar produtos roubados.
 
O alvo principal da opera��o � um empres�rio que j� foi condenado pela justi�a em dezembro do ano passado pelo crime tribut�rio. Ele foi encontrado em casa e teve a pris�o preventiva decretada. Foi detido ainda um Guarda Municipal de BH, apontado como ‘laranja’ no esquema. Um funcion�rio do alvo principal est� foragido, que tamb�m seria ‘laranja’. 
 
Os mandados de busca e apreens�o foram cumpridos em seis cidades mineiras, Belo Horizonte, Contagem, Andradas, Guaxup�, Par� de Minas e Pequi. J� em Tocantins, os alvos s�o de Palmas e Porto Nacional. E em S�o Paulo nos munic�pios de Jundia�, Limeira e Mogi Mirim.
 
Durante as buscas desta quarta-feira, a Pol�cia Civil localizou R$ 1 milh�o em esp�cie e o dinheiro ser� depositado em ju�zo. 
 
Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais, os primeiros levantamentos d�o conta de que apenas uma das empresas, localizada em Tocantins, emitiu R$ 1,3 bilh�o em notas fiscais correspondentes a supostas vendas de metais e sucatas, e a emiss�o dos documentos teria gerado um cr�dito de R$ 159 milh�es distribu�dos entre as empresas envolvidas no esquema e usados para abatimento no ICMS.
 
No Sul de Minas, h� uma investiga��o semelhante em andamento, com uma empresa que estaria simulando a compra de mercadorias de outros estados para obter cr�ditos tribut�rios de forma ilegal. As sa�das de mercadoria declaradas por essa empresa tamb�m seriam falsas.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.
 
 


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