O Hospital Universit�rio da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), na Zona da Mata mineira, informou nessa ter�a-feira (8) que recebeu habilita��o do Minist�rio da Sa�de para ter um servi�o de refer�ncia no atendimento a doen�as raras.
Entretanto, a portaria de homologa��o ainda precisa ser publicada para o in�cio das atividades.
Entretanto, a portaria de homologa��o ainda precisa ser publicada para o in�cio das atividades.
Ap�s a conclus�o dos tr�mites burocr�ticos, os pacientes do Sistema �nico de Sa�de (SUS) poder�o contar com diagn�stico cl�nico e molecular, aconselhamento gen�tico, exames laboratoriais e de imagem, reabilita��o, tratamentos espec�ficos e orienta��es aos usu�rios, familiares e cuidadores.
“Nossa regi�o possui um elevado n�mero de pessoas com doen�as raras, e este tipo de atendimento dever� ser um avan�o na assist�ncia dessas pessoas, uma vez que haver� uma marca��o espec�fica, evitando a ‘concorr�ncia’ no agendamento com outras doen�as muito mais frequentes”, explicam os docentes do HU Ana Laura Almeida, Leopoldo Pires, Marcelo Cruzeiro e Thiago do Vale em comunicado conjunto emitido via assessoria.
Vale pontuar que o Hospital Universit�rio j� atende pacientes com doen�as raras em ambulat�rios em diversas especialidades, como pediatria, neurologia, hematologia, reumatologia e pneumologia.
“O diferencial agora ser� poder ter um ambulat�rio espec�fico para tratar as diversas doen�as raras em um trabalho interdisciplinar”, complementam os docentes.
“O diferencial agora ser� poder ter um ambulat�rio espec�fico para tratar as diversas doen�as raras em um trabalho interdisciplinar”, complementam os docentes.
O superintendente do HU-UFJF, Dimas Ara�jo, explica que doen�as raras s�o enfermidades cr�nicas associadas a elevadas morbimortalidades decorrentes da evolu��o progressiva, degenerativa e incapacitante.
“O diagn�stico � dif�cil devido � limita��o dos m�todos diagn�sticos, dificuldade de acesso aos servi�os de sa�de, escassez de servi�os e profissionais especializados, bem como seu treinamento”, avalia Dimas.
“O diagn�stico � dif�cil devido � limita��o dos m�todos diagn�sticos, dificuldade de acesso aos servi�os de sa�de, escassez de servi�os e profissionais especializados, bem como seu treinamento”, avalia Dimas.
Com a habilita��o do Hospital Universit�rio para abarcar esse novo rol de atendimentos, a expectativa � a de que um campo f�rtil de imers�o no ensino e na pesquisa venha � tona.
“Com certeza, discentes, residentes, professores e pesquisadores ter�o um campo promissor de ensino e pesquisa e consequente contribui��o no cuidado dos pacientes com doen�as raras”, finaliza o superintendente.
“Com certeza, discentes, residentes, professores e pesquisadores ter�o um campo promissor de ensino e pesquisa e consequente contribui��o no cuidado dos pacientes com doen�as raras”, finaliza o superintendente.
A m�dica pneumopediatra do HU, Marta Duarte, que participou do processo de credenciamento, pontua que os sintomas de doen�a rara se parecem, muitas vezes, com os de outras doen�as, como asma, bronquite, rinite, mas pode ser uma fibrose c�stica por exemplo.
“Da� a import�ncia do servi�o especializado. O m�dico generalista pode tirar d�vida com o especialista, que faz o diagn�stico e implementa um tratamento bem diferenciado e individualizado”, explica.
“Da� a import�ncia do servi�o especializado. O m�dico generalista pode tirar d�vida com o especialista, que faz o diagn�stico e implementa um tratamento bem diferenciado e individualizado”, explica.