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Pesquisa vai tra�ar perfil da popula��o idosa LGBT+ em Belo Horizonte

Levantamento � feito em parceria entre UFMG e prefeitura de BH. Objetivo � fomentar pol�ticas p�blicas para essa parcela da popula��o


18/06/2021 11:18 - atualizado 18/06/2021 11:55

Grupo destaca que a população idosa LGBT acaba sofrendo um duplo preconceito(foto: Pixabay)
Grupo destaca que a popula��o idosa LGBT acaba sofrendo um duplo preconceito (foto: Pixabay)
Uma pesquisa desenvolvida em parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pretende fazer um diagn�stico da popula��o LGBT+, com mais de 60 anos, que vive na capital. O objetivo do levantamento, que teve in�cio neste m�s, � dar suporte � formula��o de pol�ticas p�blicas para essa parcela da popula��o.

A PBH participa do estudo por meio do projeto Longeviver LGBT. Institu�do este ano, o projeto nasceu de uma parceria ente o Programa de Extens�o Diverso UFMG, da Faculdade de Direito, e a Diretoria de Pol�ticas para a Popula��o LGBT. Na UFMG, a pesquisa � conduzida pelo N�cleo Jur�dico de Diversidade Sexual e de G�nero (Diverso UFMG).

Os pesquisadores v�o se debru�ar sobre v�rios aspectos da popula��o LGBT idosa, como o processo de envelhecimento na cidade, situa��es de viola��o de direitos e hist�rico de viol�ncia, sexualidade, rela��es afetivas, consumo, percep��o sobre o acesso e a qualidade dos servi�os p�blicos, entre outros.



O grupo destaca que a popula��o idosa LGBT acaba sofrendo um duplo preconceito, em raz�o da idade e sexualidade/identidade de g�nero, o que leva a falta de acolhimento, agress�es f�sicas e/ou verbais, isolamento, medo de viver sua sexualidade ou identidade, e adoecimento f�sico e mental. 

Neste primeiro momento, est� dispon�vel um question�rio pela internet que pode ser respondido por qualquer pessoa do p�blico-alvo.

A segunda etapa do estudo se dar� por meio de entrevistas presenciais 'em espa�o aberto, seguro e seguindo todas as regras sanit�rias em rela��o � COVID', segundo o n�cleo Diverso UFMG. Se houver necessidade, o grupo vai auxiliar no deslocamento e alimenta��o dessa pessoa. As entrevistas tamb�m podem ser realizadas por meio de chamadas de v�deo em plataformas online, como WhatsApp. 

“Todo contato com nossa equipe � an�nimo. Nenhum entrevistado e entrevistada ser� identificado com seu nome e dados pessoais e tem o direito de desistir do processo a qualquer momento”, ressaltam os pesquisadores.

Interessados na pesquisa podem obter mais informa��es por meio dos perfis do Diverso UFMG no Facebook e Instagram, e tamb�m pelo e-mail [email protected] e telefone s(31) 99428-9191 e (31) 92002-8117.


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